quarta-feira, 24 de abril de 2024

CLUBINHO no Restaurante Tabajara

Ata do CLUBINHO do dia 23 de abril de 2024 da reunião e jantar no Restaurante Tabajara. De abertura uma língua a vinagrete. Aonde esteve a língua? Na grama do pasto. O amigo Leopoldo Schmalz esteve na mesa. Indignado, o nosso capitão Malvinas não acredita na situação em que se encontra o nosso Brasil. Dois irmãos de Timbó estavam em Brasília dia 08 de janeiro e acabaram de tornozeleiras eletrônicas. Coisa muito louca . O filho do Bolsonaro vai depor nós Estados Unidos o Cláudio abriu o cofre e tirou jóias na forma de relógios e passou para o Zé fazer miniaturas de motos. Em Madri conta o Evandro que o avô atirou no bandido dentro de sua casa e está preso. O marginal tava trabalhando? Piada, mãe, eu sou adotado? Não filho, botei o anúncio hoje. Kkk... Continuou o repúdio do que acontece no país. Na XV hoje às dez horas, passeata de protesto pelo salário de professores universitários. Gente conhecida na passeata. E a UNICAMP fez a pesquisa sobre células neonazistas em Blumenau. Piada da excursão numa pizzaria.... Dois de cada vez podemos atender. Kkk no clube tem o forninho... Dresden foi a mais bombardeada e foi reconstruída. Iranianos tem qualidades. Muito bom o vídeo de Palmitos (SC) pela representatividade econômica da estrada da zona. O Adilson e o Zé Pfau fizeram o roteiro Massaranduba e Pomerode no fim de semana. De fusca. O patrimônio Zindars na Itoupava Rega como destaque. Os castelos na Europa. Ganhador de prêmios trocou 100 por 120. Em Ipira (SC) ganharam muito. O bar do Anísio na Fortaleza é raiz só na sexta feira. Assim como o marreco do Renê na Vila. E o Recanto Silvestre na Minas de Prata. O Adilson faz mais duas provas antes da internacional na Escócia. O Evandro visitou o castelo Belmoral uma semana antes do falecimento da Rainha Elisabete. A estória da mulher condenada que bebeu a última antes no boteco e sobreviveu. E do condenado que engoliu a sentença num bilhete. Ficando nas macabras a cabeça na guilhotina que piscou. O Edson conta que não consta do cadastro a sua última vacina da gripe. No Coliseu diz a história que teve batalha naval . Os romanos deixaram muita Cultura Tradição milenar No museu de Vasa na Suécia o barco de guerra gigante que afundou. Aqui as histórias da representatividade do governo alemão. E na telemedicina o Fernando Costa teve problemas com o aporte do governo. Ufa. Nossa pauta vai de Norte ao Sul e de Leste ao Oeste. Nada escapa. São 45 anos trocando experiências, demonstrações de conhecimentos históricos. E muita capacidade de fofoca juntos

terça-feira, 16 de abril de 2024

Ata de 16 abril de 2024

Ata do CLUBINHO do jantar e reunião realizada no Hortus Bar na Floriano. Comentários do viver. A importancia de estarmos juntos vivendo a vida. Dando risadas, como fazem os amigos do Evandro de segunda feira onde um dos participantes é um padre. Vivendo a vida. Lá em três recervas um é duplo e um simples. Para dar a liberdade da bronha. Que fica, pinta as unhas de esmalte vermelho e passa por baixo da perna. Boas lembranças. O Cláudio diz que em Gramado está se vivendo um problema de preços nos cardápios para turistas. Carissimos. Há ambiente que tem tabela para a comunidade. Lavar as mãos, os chineses lavam antes. Evita sujar o braulio. E a velha piada do "visse o fantastico ?" Vale a pena ver o filme da Vespa - italiano - a história de Piajo - o criador que conseguiu convencer o produtor de cinema de trocar cavalos pela vespa. Sucesso. E na Italia fomos para o romantismo do Candelabro Italiano (1962). O fusca do Adilson foi ao retoque. Agressões de uma coluna. O passaporte alemão é o melhor do mundo, mas o do Brasil é o mais querido. Essa guerra acalmada entre Israel e Irã pode complicar. Como estava ou está complicada a folha de pagamento na Itaipú. Baita salário para os amigos. Alerta para o numero de candidatos à Prefeito. Eles tem 30% se tiver 5, 6, 7 candidatos na divisão dos 70% ficará complicado. A margem de lucro nos vinhos em restaurante é absurda. A vacina da Herpes Zoster pode aliviar dores. Em assuntos em pauta foram esses. O cardápio estava um show. No demais, bons momentos e boas risadas num evento que vai comemorar 55 anos.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Aniversário do Cláudio

Aniversário do CLAUDIO. Parabéns pelo teu aniversário. Um grande abraço de teus amigos do CLUBINHO.

CLUBINHO no aniversário do Zé Pfau

Comemorando os 74 anos do Zé com amigos da boa turma do CLUBINHO. Mais uma terça feira com muita diversão e boas risadas. Foi na residencia do Zé Pfau no bairro Escola Agricola. Na cozinha nosso amigo Wilsinho. Como sempre revivemos lembranças e nomes que estiveram conosco ao longo destes 45 anos. Todos são muito aplaudidos, temos, nesta etapa da vida, bons atletas e pilotos competindo e que já nos proporcionaram bons momentos com suas vitórias. Como sempre aconteceu.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Vô João Inácio ! (texto do Adilson)

A primeira vez que o vi, foi na região de Guatá, localidade então no município de Lauro Muller SC. Meu pai, pilotando uma charrete “aranha”, duas rodas, tração de um animal só, descemos à Serra do Rio do Rastro...fomos “serra abaixo”, eu com 6 anos, minha irmã Cleusa creio que com 3 anos. Viajávamos deitados na parte frontal da charrete, aos pés de nossos pais. A charrete aranha faz uma concha onde o piloto e acompanhante descansam os pés. Anos 50, quando iniciamos à descida o céu era limpo, meu pai nos mostrava o mar no horizonte. Pouco depois a “cerração” (neblina) encobriu tudo como breu. Pai desceu e segurou o cabresto, puxando o animal de maneira segura e guiando a pé, zelando pelo risco de despencarmos nos peraus (abismos) da serra, primitiva, estrada de tropeiros, e muitas histórias de acidentes fatais. Dona Toninha minha mãe rezando o terço em voz alta, nós respondíamos “Ave Maria\Santa Maria\ Glória ao Pai...Pai Nosso”. Chegamos em Guatá, fomos à vila dos mineiros...vô João e vó Clarinha, residiam em um casa simples de madeira. Ele muito alto, magro, braços musculosos, olhos azuis serenos... sorriso bonachão. Adorei meu avô, não o conhecia ainda. Vó Clarinha,(nascida Gonçalves Farias) em Orleães SC, baixinha, olhos muito azuis...sorriso bondoso, mãos cobertas por luvas de meias, encobriam lesões de um eczema crônico. Vô João mineiro da carbonífera, conversava muito com meu pai Edison e ouvíamos seus causos relacionados ao trabalho “em baixo da terra”, mostrou-nos a luz de carbureto que usava amarrada na testa...suas mãos grandes e calejadas de uma jornada de 12 horas no “fundo da mina”, com picaretas e pás. Ouvi sobre minas que desabavam, dinamites etc...tudo aquilo era magia, para um menino da serra acima, que só conhecia campos de São Joaquim, Lages, Cochilha Rica. O Vilarejo todo, com um cheiro esquisito...do carvão explorado. Vi árvores mortas em lago de água de chuva...”é a contaminação da pirita”...e a dificuldade que tinham para ter água pura em casa. Aquilo me deixou triste...a paisagem da lagoa era lúgubre” . Em São Joaquim, tomávamos banho em lagoas em dia de chuva...á agua era mais aquecida...só tínhamos que cuidar, com as chamichungas, sanguessugas que grudavam nos nossos corpos. Aqui no Guatá, apesar do clima quente...não podíamos nadar nas lagoas, por causa contaminação da pirita. Sobre o vô João Inácio, era conhecido por “João Grande”, cabelos alvos, lisos, cor de alumínio. Analfabeto, assinava o nome ! Era líder de mineiros, respeitado pelo “Feitor”, e o Chefe de Mina. Muito querido por todos...bravo no trabalho, honesto e chamado para dirimir demandas de vizinhos e mineiros, por sua conduta ilibada. Soube mais tarde que nascera no interior da estrada que vai de São Joaquim para São José dos Ausentes, em confins longe de qualquer estrada. Seu pai fora homem influente em São Francisco de Paula RS, cartorário, ameaçado de morte fugira sozinho para região serrana de SC. Embrenhou-se por remotos campos e amasiou-se , com uma cabocla. Desta união nasceu João Inacio Thomaz, só foi registrado João Inácio Oliveira ( sobrenome da mãe), pois só foi registrado após aos 18 anos em São Joaquim SC, seu pai já havia falecido. Seu pai teria tido família numerosa “Thomaz”, na região de São Francisco de Paula RS. Vô João na juventude, passou a vida nas fazendas, na lida de campo, lavouras, lida com gado, domador de animais (burros) que adorava descrever às façanhas. Exímio atirador de bodoque, arco de madeira que atira pedras. Instrumento que usava para caçar pássaros e pequenos animais para sustento alimentar. Contou-me uma passagem de derrubar um veado campeiro, tonto, por uma pedra lançada com seu forte bodoque de cambuim e cordas de imbira, cuja pedra lançada acertara na testa do animal. Suficiente para abastecer sua dispensa com charque , por algum tempo. Contava-me muitas histórias de tropeadas. Tropeiro contratado, fazia a “bóia” e o café em inúmeros acampamentos das tropas. Serviço pesado em levantar bruacas e colocar nas cangalhas nas mulas, era com “João Grande”, sentia muito orgulho em me contar. Trabalhou, serviço braçal na Serra do Corvo Branco, Urubici, onde ajudou a escavar aquele rochedo, à dinamite e no braço... Eu menino extasiado ouvia tudo ...absorvendo cada história e nutrindo um orgulho por este “vô João Grande”. Nas férias de Julho, na adolescência , eu vinha de Lages para São Joaquim, trocava de condução ônibus e chegava a Lauro Muller, já por estrada aberta para carros maiores. Aquela viagem era espetacular. Meu vô, aposentado, tinha uma pequena casinha com laranjal no alto de uma colina, ao lado do lavador de carvão...o trem maria fumaça passava na frente e nos fundos do terreno...uma diversão ver a fumaça e chispas... sentir o cheiro forte...( o trem dizia: “café com pão...manteiga não...café com pão ...manteiga não) vô João fazia questão de ficar na cerca e saudar aos maquinistas...conhecia a todos. Saudações alegres. Buscávamos lenha numa “gaiota” feita por ele, e vínhamos com ela carregada. Certa vez meu pai Edison não conseguiu tracionar pelo peso. Meu avô com idade acima de 78 anos, ainda forte, dispensou meu pai e tracionou morro acima...meu pai comentou para mim com voz sussurrando: “teu vô tem força de boi- carreiro”, rimos baixinho...num misto de orgulho e cumplicidade...Faleceu em Florianópolis com mais de 80 anos...está sepultado ao lado de sua “Clarinha”, no cemitério de Lauro Müller. Adorava passear comigo no fusca laranja 1975 de meu pai...que hoje dirijo. Todos nós temos personagens que se foram...que gostaríamos de estar juntos e ouvir todos os “causos” não contados...”Bênçâo Vô João ! “Deus te abençoe meu neto Tadeu, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, durma bem”. Ritual de todos nós, netos já deitados, antes de adormecer ! Boa Noite Amigos. Blumenau 07/04/2024. “Bênçao de Deus” !

domingo, 7 de abril de 2024

Parabéns Lucindo

Em Caiobá, terceiro lugar na categoria 70+ Triatlon