sexta-feira, 29 de julho de 2011

Aniversário do Bao


Amigo Bao
Parabéns com um forte abraço de seus amigos do CLUBINHO

terça-feira, 26 de julho de 2011

Ata de 26 de julho de 2011


Ata do CLUBINHO do dia 26 de julho de 2011 com jantar e reunião realizada em Blumenau pelo Renato Claudio Goessel de nº 15 na Pizzaria Baggio. No cardápio pizzas e lazanhas de diversos sabores e deliciosos. A conversa iniciou em Paris, onde é melhor andar a pé, locais fantasticos e um roteiro espetácular. Já na travessia da cidade de Gaspar a familia do Kiko levou hoje 40 minutos. O Eduardo (cabeça) diz que o bastatão da blu e a festa da pizza. O adesivo familia feliz fez sucesso nas garrafas e na Ferrari. Já no DMIT a Dilma mandou tudo embora, como nunca antes neste país. O Alexandre Garcia Globo DF diz que as terras do Incra fraudadas no litoral da bahia deveriam estar no ministério do turismo e não da reforma agraria. O tio dos mesquitas de taió perdeu a fazenda de eucaliptos para a invasão dos sem terras. O devogado seprocado, diz o kiko, não devia omitir da mãe da neta o nome do lelo. O bola diz que o Mano na foz com os beetles e não beatles deve ter pastor na jogada. A “cheirosa” Emi diz que experimentou coisa de cavalo. Não guentou e foi pro pó, cremada. Nos emaius “cuti cuti” do CLUBINHO tem vindo bichinhos sem vergonhas e pornos. Gatinhas e cachorrinhos. O malvinas quando na batalha das consultas chega a usar mascara quando o ataque é forte. A piada do macaco e o cão com diarréia no bagageiro e o macaco com uma mão nos olhos e a outra mão na rolha procurando o buraco. A priscila colocou a fita de video pros netos e havia cenas impróprias dentro do “deu a louca no mundo”. No pretinho basico o trote para fabrica de papel higiênico e a vitima de hemorróida pedindo ajuda. A vantagem de ter irmão em idade próxima é usar as roupas, os tenis e até os livros da escola. O doido foi operado com uma garrafa de aladim ao contrario. Como um mago ele não saiu, entrou. Garrafa de cerveja com trinta “anus” de tradição. Na mesa ao lado clientes com seu notebok no “oreleis”. Era dia dos avós e o Eduardo diz que comprou um micro pro neto dele. O Alvaro diz a mesma coisa, conta o Bola. O Kiko e os “izkema” de vitimas de falsificação em carros. Falamos novamente de cinema e filmes antigos. O Easy Rider (sem destino) deveria se chamar “sem sentido”. O Pfau contou dos dois fritz no trem “Fritz, nós tá nascurra?” “Non, nóis tá na tunel”. E que a curiosidade é que num concurso de imitação do Charles Chaplin, ele mesmo se inscreveu e tirou o terceiro lugar. Tatuagens tem mais de trinta anos para nós do CLUBINHO. O Bola diz para os moços no Tabajara “ que ela começou assim tatuada, depois foi pras drogas.” A Emi – cabelo ninho de passarinho - até que tinha uma voz boa mas as letras só falavam das porcarias das drogas. Já no festival de “uódustuck” (udstók) muitos dos muitos que estiveram lá deram um show principalmente no segundo dia. O Nelson Ned não foi e a Vanderleia não sabia inglês. O Kiko perguntou assuntos já encerrados, avisamos para ele pegar uma lixa de unha e lixar o platinado. O Bola adicionou que esfrie a bobina e enchugue o distribuidor. O Vinicius de Morais tomava whisky. Veja só e era um grande poeta. Nem por isso o Brasil ganhou 42 medalhas de ouro nas recentes olimpiadas militares, com atletas convidados. Na corrida muitos haviam treinado bastante nos meses anteriores nas favelas do Rio. O Claudio reclama que irão paralizar o aeroporto e gastar 30 milhões no sorteio das chaves da copa. O Adilson fala que o piloto do avião oficial da Dilma estava em Blumenau. Não perguntamos fazendo o que ? Em voando fomos ao astronauta Marcos Pontes. O Adilson foi lá no lançamento americano, mas não foi chamado na hora do embarque. Ainda bem pois aquela nave explodiu. Ele convoca para quinta as 18 horas todos ajudem para que o maldito foguete dos vereadores de Blumenau não decole. O devogado do charuto, quando pego no fraga, justificou ser apenas uma profissional e foi aceito no tribunal domiciliar, pois são apenas uns trocados para o taxi. Morreu o parente de morte misteriosa. Seria um tiro de sarabana, veneno de sapinho ou chazinho da meia noite. Acontece que ele bebeu e puf. Diz o Adilson se ele é o sherlok dessa, manda examinar o chá. Era de madrugada, dia desses, num canal não sei daonde, o Leonidas que foi ministro deu uma entrevista e teve apenas um telespectador. Era aquele oficial da saúde e de gravata de gancho que na visita aqui no Garcia recebeu o recado de pé de ouvido “sua gravata não é regulamentada”. Aquele jantar e fotos no Clube de Caça e Tiro junto ao aeropasto nos lembrou o Joel de pé. Assim fomos encerrando os trabalhos e fomos todos.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amigo & o verdadeiro amigo.



Um AMIGO: Te manda e-mails que te fazem refletir e meditar. Um VERDADEIRO AMIGO: Te manda e-mails com mulheres peladas, cenas de transas quentes, cenas de asquerosidades, bizarrices, anomalias em geral, piadas ofensivas contra minorias, aplicativos inúteis, simulação de vírus e correntes da sorte para te encher o saco de propósito. Um AMIGO: Diz: “Se abra, fale seu problemas para mim, desabafe…” Um VERDADEIRO AMIGO: Diz: “Larga de ser viado e pára com essas frescuras de gay, e joga logo que é a sua vez!” Um AMIGO: Odeia que você chame depois que ele se deitou para dormir, mas atende do mesmo jeito educadamente. Um VERDADEIRO AMIGO: Ainda dormindo resmunga algum palavrão indecifrável, pergunta se você não tem mais o que fazer, sugere que além de dormir, transar é outra opção noturna muito agradável. Termina dizendo que se você não está com sono, ele está. Diz que tudo pode ser adiado para amanhã seja lá o que for, e desliga na sua cara. Um AMIGO: Quando você tem problemas, te chama prum barzinho para conversar sobre a vida. Um VERDADEIRO AMIGO: Te chama pra uma boite de strip-tease, enche a mesa de puta, e pra te alegrar a qualquer custo, pede uma rodada de cerveja e diz que você tava ficando muito viado. Um AMIGO: Age como um convidado na sua casa. Um VERDADEIRO AMIGO: Entra, abre a geladeira sem pedir, pega comida, te xinga se não tem cerveja, vai no banheiro e mija de porta aberta sem dar descarga, e se senta com o controle remoto da televisão procurando canais da Playboy (e se não tiver, te xinga de novo). Um AMIGO: Nunca te xinga. Um VERDADEIRO AMIGO: Já te xingou de tudo quanto é palavrão inventado e ainda inventa uns para completar. Um AMIGO: Cuida de você toda a noite quando você enche a cara. Um VERDADEIRO AMIGO: Te joga em um matagal para que não te levem preso e às 8 da manhã seguinte passa para te buscar, te joga na caçamba pra não sujar o estofamento de vômito e te leva para casa. Um AMIGO: Se alguém quer te bater, tenta apaziguar os ânimos e resolver tudo no papo. Um VERDADEIRO AMIGO: De longe, já pula de voadora nas costas do seu oponente sem saber o que está acontecendo e bate em todos a sua volta, inclusive em você. Um AMIGO te diria: “Envie essa mensagem para aquelas pessoas que você verdadeiramente gosta e todos seus desejos serão realidade”. Um VERDADEIRO AMIGO TE DIRIA: “Pára de mandar m… pra mim seu mala; só quero foto de mulher pelada, piada suja e aplicativo pirata. E se você não me mandar algo agora, eu vou mandar um monte de e-mail pra galera em seu nome dizendo que você é viado!”. Um AMIGO: Não sabe o número dos teus pais. Um VERDADEIRO AMIGO:Tem sempre o telefone dos teus velhos a mão se por acaso te levam preso. Um AMIGO: Leva uma garrafa de vinho a tua casa quando tem festa. Um VERDADEIRO AMIGO: Chega a tua casa completamente sem nada ,toma tudo o que encontra pelo caminho, tira um sarro com a cara dos seus convidados e te deixa com cara de cú. Um AMIGO: Pensa que a amizade acaba com uma discussão feia. Um VERDADEIRO AMIGO: Enche a cara, te fode a vida e no outro dia nem se lembra do que passou, e está tudo bem. Um AMIGO: Nunca diz coisas que sabe que te chateiam. Um VERDADEIRO AMIGO: Se sabe que alguma coisa te chateia vai repetir ate o cú fazer bico.
fonte - http://recebiporemail.com.br/

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ata de 19 de julho de 2011




Ata da reunião do CLUBINHO realizada dia 19 de julho em Balneário Camboriú pelo Aderbal Schaefer – Bao – de nº 08. O Mauro que escreve e chama o texto de ATAinha. No cardápio de entrada foi servido lascas de tainha frita e estamos arrotando as marditas até hoje. No jantar - tainhas em postas no forno, cobertas de molhos exóticos e mais um montão de ovas. Demorou um pouco; só mais 20 minutos foi o que se ouvia do chef e isso foi dito por pelo menos 5 vezes. Como o Mano veio com a família quase toda, eram três os brusquenses, entendemos a razão dos atrasos do regabofe. Usaram o limão da caipira nos peixes deixando o ancião aborrecido, mas no ato ele fez uma caipira de laranja, coizzícima de biba, disse ele, não bebo mesmo. bebeu.. O Wilsinho disse que o gato é um bicho suicida, o Márcio disse que dois já bateram em seu telhado, um veio do 7º e um do 8º andar, e ambos estão vivos e inteiros, já o telhado dele não. O Nei falou que sentiu na língua que ela estava muito salgada e não foi adiante; achamos que se está salgada como charque, deve-se passar pelo menos duas águas na redonda antes do uso. E no campeonato de esposas; o Bao na terceira, mas Wilson está na sexta, é o Campeão. Valeu até os do CLUBINHO dos exterior. Discussão sobre quem já viu a coisa preta pela frente e até por traz, disse o Lelo; a Xuxa já viu, mas o outro é um 'zudeuzinho safado'. Saudades do Titiu. A viagem a Telêmaco Borba fez mais uma vítima, o Walendovsky de Balneário disse; - só não vou com vcs porque estive lá recentemente à trabalho, deu muito no trabalho? foi a pergunta, ele não sabia do propósito da via[da]gem. Já a do jornal no Beto Carreiro foi um fracasso, para desespero do da Gota. Lá em casa, EU é que mando, afirmou alguém, só que ela não obedece, completou tristonho. Já o anfitrião disse, pois aqui em casa EU é que faço e aconteço na aeróbica com alongamento. Não temos como conferir disse Wilson porém, se ela não 60, 70 de novo, muito horrível e velha esta. Repentina calma no ambiente, sem resmungos e agressões, o que teria causado isto? O Bolinha estava na sala vendo a novela. O Mano afirmou categoricamente que, numa reunião solene do CLUBINHO levará os BEATLES de grátis. Enfrento qualquer afro descendente gritou ele já embriagado, então pega a Serena Willians [tenista dos eua] queremos ver se não te quebra todo. Medrou. Falando de Rock, Wilson lembrou o cantor Billy Caffarro, argentino; ninguém nunca jamais ouviu falar dele. E começa o jogo, Peru contra Uruguai, torcemos pelo Uruguai porque: na frente o Peru estava batendo muito duro, entrando de cabeça e tentando enfiar as bolas com penetração na retaguarda adversária. Já no meio o Peru, num movimento ritmado ia e vinha, sem descanso, lá na zaga o Peru estava mole e abatido, de cabeça baixa molhado e pingando. E foi servida a sobremesa, balas de jujubas que a Fessôra brusquense tira dos alunos e traz para o Bao-neário, tinha um pote inteiro. Acabando o jogo fizemos como o Peru, nos recolhemos cansados e enrugados e sefumos.






ilustração desenho "perú de fora" de Cao Hering para estampa de camiseta de brinde (que nunca fizemos) para os convidados no nosso futebol.

sábado, 16 de julho de 2011

Envelhecer


Envelheço quando me fecho para as novas idéias e me torno radical. Envelheço quando o novo me assusta. E minha mente insiste em não aceitar. Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar. Envelheço quando meu pensamento abandona sua casa. E retorna sem nada a acrescentar. Envelheço quando muito me preocupo e depois me culpo porque não tinha tantos motivos para me preocupar. Envelheço quando penso demasiadamente em mim mesmo e conseqüentemente me esqueço dos outros. Envelheço quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar. Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar? Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma que se põe a lamentar. Envelheço, enfim, quando paro de lutar!
Autor Anônimo

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fusca Pfau


http://www.pfau.com.br/fuscapfau/
Veja as fotos do amigo - Thiago Felipe Tribess

Depois de 18 meses está ficando pronto o nosso fusca 1974 - 1.300 - Do ano em que o Brasil mais produziu fuscas na sua história. Um dos últimos da série ainda com suspensão original e rodas com cinco furos. A idéia inicial junto com meus filhos foi de recuperar o fusca com o maior indice de originalidade. A inexistencia de qualidade nas peças e principalmente da mão de obra são alguns dos fatores que contribuiram para deixar ele mais elegante e personalizado.

"Dirigir um fusca não é para se ganhar tempo.
Estar no fusca é para aproveitar melhor o tempo"

Ratoeiras

Assistindo agora pela manhã a reportagem da "Ratoeira Mortal" que vitimou o ladrão em ataque ao patrimônio do cansado cidadão a roubos de sua residência, conjeturei que as "ratoeiras" vão inflacionar o preço pela procura em Brasília. Se a moda pegar...naquela cidade vai faltar ratoeiras! Já pensou ratoeiras instaladas nos Ministérios, Congresso e Câmara ? ...logo...logo em Brasília haverá algum projeto de lei estipulando o aviso " Sr Ladrão, cuidado, esta casa tem ratoeiras" afinal temos que proteger todo o nosso cidadão larápio...o mercado lá é alto, inflacionou o preço das ratoeiras ! Adilson Tadeu Machado - Médico Blumenau

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Meu filho, você não merece nada



A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor. Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade. Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes. Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade. É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais? Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país. Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”. Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer. A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão. Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude. Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa. Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir. Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando. O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa. Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande. Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito. Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência. Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê(Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua(Globo).

Ata de 12 de junho de 2011


Ata do CLUBINHO da reunião e jantar do dia 12 de julho de 2011 na casa do Márcio Mesquita de nº 37 em Balneário Camboriú. Escrita pelo Mauro a ata diz que no cardápio foi Tatí com batatas e mais. O Bola chegou , apertou a campainha no apto errado, saiu, deu mais duas voltas na quadra, chegou no "mesmo prédio de antes", telefonou para abrir e tava todo perdido. O Lelo vai entrar no grupo dos avós do CLUBINHO na semana que vem, parabéns. O Nei, não acreditando nas bitrucas da casa, veio com um vinho de baixo do braço. chileno e coisa fina, com um abridor sofisticado foi lhe dado e que ele não sabia manipular; "isso é coisa de biba" Nãããõo.... disse o dono do aparato, coisa de biba é outra coisa. Um amigo foi num local para fazer alongamentos, e pediu um vinho para soltar a cumpanhêra, veio um 'rosê suave sinuelo', - deu-lhe uma enorme dor de cabeça, foi aconselhado por todos a pedir "keep kooller", que tem dupla utilidade, pode ser bebido e ... O Bao quer fazer tainha, a preocupação é geral pois a bendita nos traz lembranças de até quatro dias após, come feijão e arrota a tainha, come filé e arrota a tainha, come tatí e arrota, então faz um galeto a primo canto, que galinha velha nós já temos em casa. Bacalhau de forno, filé a “parmediana”, ambos da Gruta Azul, isso que é boas lembranças. O Márcio avisou que o Supermercadinho, que vendia filé mignon à doze pillas faliu. Também a doze pilas, queisoquê. O Pedro Ernesto soubemos que ficou doente em Arraiá, ou é dengue ou varicela, já foi furado e puncionado, um horror, deve ficar por lá ainda um tempo. O Lelo está tentando vender em Antônio Carlos a “Usina parque aquático” , que nada mais é que uma casa de repouso para idosos, acha ele, que devemos pensar na ideia do CLUBINHO comprar para uso de todos. Sobre jornais, nos foi passado que "O Diarinho é o melhor do mundo" e o Bola disse que no Beto Carreiro estão ainda trocando jornais por entradas, já tem mais de uma tonelada. Pra que tanto? perguntou o Nei. Pra limpar a bunda do elefante. É, o Nei caiu de novo. O Bao falou que tem o hábito da "conchinha" e que é na sexta, sábado e domingo. Na segunda bem cedinho, antes de se ir, é mais uma, babamos, aplaudimos, mas não acreditamos. O Mano não veio, estava com os Beatlermanos, o Kiko ficou amuado;- ele devia representar é os "The MonDogs". Na sua composição original Bola, Kiko e Pfau. Coisantiga. A Nani montou um salão, está fazendo barba, cabelo e bigode. Já fazia, segundo uns. Amigo Kiko foi convidado para um Znukinha no Scheriff, lá pelas seis da tarde, bolas e tacos na mesa e vamu lá, foi quando notou uma certa quantidade em circulação, por detrás de cortinas fechadas, tacos e bolas também estavam sendo usados, olhou e coisa feia - meu, que coisa mais branca. E veio a sobremesa: pé de moleque e paçoquinha. O CLUBINHO vai lançar-se na internet, com mais uma da rede social, já tem até nome, orkucet. Decidimos que faremos um filme do nosso champion! Um Fellini puro. Sugestão de nomes 'O tubarão e as cinco piranhas'; 'Não escapô ninguém'; Dou, lavo e passo pra fora'; 'Tá turbinado porém borrachudo'. Era meia noite; o Lelo deu um último tapa no Capitão Morgan, bebeu a garrafa 'toda' suzinho e se fumos todos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ata 05 de julho de 2011



Ata do CLUBINHO da reunião jantar do dia 05 de julho de 2011 realizada pelo José Geraldo Reis Pfau, de nº 01 no Restaurante Espetinho de Ouro na Rua Amazonas no Garcia em Blumenau numa noite de muito frio. De convidado do Bao, o amigo Miguel. No cardápio abertura com batatas fritas (muitas), saladas e peixe com olho de camarão e camarão a milanesa na melhor fartura. O “Espertinho” serviu tb uma carne enfarofada, não solicitada, tipo me engana que eu gosto. O Márcio e o Mauro aguardaram o inicio dos trabalhos no aquecedor do carro. O Claudio tem um adesivo do Colorado no carro do tempo em que tudo se escrevia com “ph”. Explicado por ele o efeito do fio dental na potencia masculina é a mesma do amendoim ao cair no colo. O Lelo fala de uma catuaba selvagem. Sei lá. E o Nei –“100 óculos” - usou a quinta. Diz ele que eram as duas, um pouco numa um pouco noutra. O que é a “velocidade”, né? O Marcio da “limonada” e da tia Beti pede para não convidar mais o Ernesto para o CLUBINHO. Ele não deixou nada, agora não pode tudo. O Mauro e as aventuras com whiski Gren Gold com capilé. Em São Joaquim estão com uma maquina de neve e o Lelo diz que na Jamaica tem máquina de fumaça e em Balneário tem “lavoura” embaixo da ponte. A tal “silica” é o nome da fumaça do Vulcão no Chille. Para o “Atretico” vai o Renato Gayucho por trezentos e concoenta paus. Já o argentino “Conca” e as trapalhadas contratuais do Fluminense. O Messi tinha um e dez e em Barcelona fizeram mais oitenta. Ele não é muito aceito pelos argentinos, eles não acham “grande” o suficiente. O homi deles é o Tevis. Neste frio o braulio fica com cara de botão de japona. O ideal é amarrar um barbante e colocar uma pedra no bolso, facilita a localização. As havaianas soltavam as tiras no meio dos dedos. Só as coloridas com a base branca. O remédio era um preguinho. No jogo de “bolas de gude” (quilicas) não se conseguia fazer a risca sem perder o prego. E tinha a “alpargata rodas” com solas de sisal e fechada com lona. Desmontava no futebol, conta o Nei. E nas “peladas” mais sérias se usava “tornozeleiras” com um par para os dois atacantes. O Bao definiu que o Pfau dava show de bola. Não voltava para ajudar pois esse não era clausula de seu contrato. Mas fazia a alegria da torcida. O comediante Groucho Marx dizia que “eu não frequento clubes que me aceitam como sócio”. Nas antigas, os dentes de resina na luz negra em boates não apareciam e o cidadão ficava banguela. O madureza (artigo 91 - diz o Nei) era uma prova que substituia o cientifico. No tenis, Rafael Nadal perdeu, no palco do Carlos Gomes vai ter muito “only you” com o "The Platters". No rádio dos nossos carros no anos 60 tinha o Big Boy na Rádio Mundial de madrugada. Com passagens aéreas seu cartão voa clonado. Vinho rose doce, em garrafão, ou garrafa rose lacave com cadeadinho e tudo mais. Caminhões de açucar abastecem suavemente as vimiculas. O generico do bacalhau é a brota. Caranguejo gigante no Chile custa 100 dolares. Dói. Na TV passava o desfile do Chaves na Venezuela no melhor estilo forças armadas da China. Direto do formol prestigiado pelo amigo “fiel”. Safada aquela armação em cima do diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn. O Lelo considera linda, maravilhosa. O Pedro se aposentou na categoria de “desembarcador”. A volta da frança no ciclismo é um espetáculo de cenários. O Miguel contou uma boa piada. “O menino e a menina estavam no quarto e ele trepado na comoda, com a perna em cima da cabeça dela, quando ela pergunta –como é esse orgasmo? – ele responde - é assim ó, eu em cima de ti – ela finaliza – agora entendo porque minha mãe sempre diz pro meu pai que está com dor de cabeça”. Floripa é a nossa capital gay, ganha longe de Pelotas com 200 e Campinas com 240. O Nei não explicou o que é esse numero. Do gelo da Serra do Rio do Rastro o experiente Adilson fala que na subida e descida das tropas, os tropeiros tinham um espaço para estacionar o gado para deixar o outro passar. Na continuidade da explicação falou que tinha telefone e que ligavam dizendo “estou subindo” ou estou descendo com a tropa”. Se cruzava na serra, misturava tudo, o coronel mais valente chegava a seu destino com o gado todo gordo. Na conversa com o Miguel que foi um verdadeiro “gandula” do autodromo de interlagos recordamos os nossos “idalos” e os carros sensacionais da história do automobilismo brasileiro. Como a carretera do Camilo, o Karmann Guia da Dacon, Alfas, Porches, Ferraris e outras formulas. Como tava frio disparamos pra casa, encerrando mais uma.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Filhos


O 1º filho é de vidro; O 2º é de borracha ; O 3º é de ferro. A ORDEM DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS; 1º- Irmão mais velho têm um álbum de fotografia completo, um relato minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite guardados. 2º – O segundo mal consegue achar fotos do primeiro aniversário. 3º- Os terceiros, não fazem idéia das circunstâncias em que chegaram à família. *O que vestir: *; 1º bebê – Você começa a usar roupas de grávidas assim que o exame dá positivo. 2º bebê – Você usa as roupas normais o máximo que puder. 3º bebê – As roupas para grávidas são suas roupas normais, pq vc já deixou de ter um corpinho de sereia e passou a ter um de baleia. *Preparação para o nascimento*; 1º bebê – Você faz exercícios de respiração religiosamente. 2º bebê – Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram. 3º bebê – Você pede para tomar a peridural no 8º mês pq se lembra que parir dói demais. *O guarda-roupas*; 1º bebê – Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta. 2º bebê – Você vê se as roupas estão limpas e só descarta aquelas com manchas escuras. 3º bebê – Meninos podem usar rosa, né? Afinal o seu marido é liberal e tem certeza que o filho vai ser macho igual ao pai! (será que vai mesmo?) *Preocupações *; 1º bebê – Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo. 2º bebê – Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho. 3º bebê – Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço ou manda o marido ir até o quarto das criança. *A chupeta* ; 1º bebê – Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la. 2º bebê – Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê. 3º bebê – Se a chupeta cair no chão, você passa na sua camiseta, dá uma lambida, passa na sua camisa desta vez para dar uma secadinha pra não pegar sapinho no nenê, e dá novamente ao bebê, pq o que não mata, fortalece (vitamina B, de Bicho, of course!) *Troca de fraldas*; 1º bebê – Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas. 2º bebê – Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário. 3º bebê – Você tenta trocar a fralda somente quando as outras crianças começam a reclamar do mau cheiro. *Banho*; 1º bebê – A água é filtrada e fervida e sua temperatura medida por termômetro. 2º bebê – A água é da torneira e a temperatura é fresquinha. 3º bebê – É enfiado diretamente embaixo do chuveiro na temperatura que vier, pq vc, seu marido e seus pais foram criados assim, e ninguém morreu de frio. *Atividades*; 1º bebê – Você leva seu filho para as aulas de musica para bebês, teatro, contação de história, natação, judô, etc… 2º bebê – Você leva seu filho para a escola e olhe lá. 3º bebê – Você leva seu filho para o supermercado, padaria, manicure, e o seu marido que se vire para levá-lo à escola e ao campo de futebol. * Saídas*; 1º bebê – A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa da sua mãe (sua sogra não pode ficar com a criança pq na sua cabeça, ela nunca foi mãe), para saber se ele está bem. 2º bebê – Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone pra empregada. 3º bebê – Você manda a empregada ligar só se ver sangue. *Em casa* 1º bebê – Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê. 2º bebê – Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, mordendo, beliscando, batendo ou brincando de supermam com o bebê, amarrando uma sacola do carrefour no pescoço dele e jogando ele de cima do beliche. 3º bebê – Você passa todo o tempo se escondendo das crianças. *Engolindo moedas* ; 1º bebê – Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x. 2º bebê – Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair. 3º bebê – Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele.
http://wp.clicrbs.com.br/valtherostermann/2011/07/02/os-filhos/?topo=77,2,18

Pessoas que nos marcam



Pessoas entram na sua vida por uma "razão", uma "estação" ou uma "vida inteira". Quando você percebe em qual destes tipos se encaixam as pessoas, você vai saber o que fazer por elas. Quando alguém entra em sua vida por uma "razão", é geralmente para suprir uma necessidade que você demonstrou. Essas pessoas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, fornecer orientação e apoio, ajudando-o física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e elas são! Eles estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem atitudes incorretas de sua parte, ou em horas inconvenientes, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Às vezes essas pessoas morrem. Às vezes eles simplesmente se vão. Às vezes eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho deles, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir. Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Eles trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Eles poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. São pessoas que passam um longo período de suas vidas ao nosso lado e depois se vão, deixando saudades. Eles geralmente dão a você uma quantidade enorme de prazer. Acredite! É real! Mas somente por uma "estação". Relacionamentos de uma "vida inteira" ensinam lições para até o fim dos dias, algo que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. São pessoas que nos marcam profundamente, que sempre serão lembradas durante toda a nossa vida. Nessa categoria se destacam nossos pais, irmãos, familiares que nos estimulam ao bem e pessoas especiais como professores, religiosos e, algumas vezes, amigos que nos acompanham desde a infância. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida.
Autor Anônimo