sábado, 29 de outubro de 2011

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

É...



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Jantar de 25 de outubro de 2010

Na casa do Bao (da esquerda para direita) o Kiko, Bao, Lelo. Wilson,
Nei, o visitante ilustre protético Cesar, Marcio, o Mauro, Daniel e Bola.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Beatles em alemão

O amor, o tempo e o vento

colaboração - José Claudio Pansard
Dias atrás liguei para meus pais e os dois se divertiam com as dificuldades de expressar o amor que sentem um pelo outro. Acontece o seguinte. Toda manhã meus pais acordam, mais ou menos no mesmo horário, e ficam abraçadinhos esperando o sol entrar pelas frestas da persiana enquanto conversam sobre a vida. O desafio, agora, segundo minha mãe, que é mais despachada, é encontrar uma posição em que não doa alguma parte do corpo de um e de outro. Ora é a coluna do meu pai que se anuncia, interrompendo o beijo, ora são os joelhos da minha mãe que gritam embaixo do cobertor. Então, ele aos quase 81, ela perto dos 76, gastam alguns minutos encontrando uma posição em que é possível namorar sem dor. Acabam achando. Quando não param para rir da própria condição humana, o que também provoca algumas dores.

Para mim, a imagem do dia dos namorados, essa data tão comercial que acabou de levar legiões aos shoppings, é a de meus pais achando uma posição para se abraçar entre as dores de um corpo que viveu. Acho que o amor começa com som e com fúria, mas aprende na passagem do tempo o valor das pequenas delicadezas, as manias de cada um que irritam, mas que fazem cada um ser o que é. Aquela mirada terna e quase secreta em direção ao outro que faz uma bobagem qualquer, para mim vale tanto ou mais que o furor do desejo. Aprendi isso observando meus pais, primeiro com ciúmes desse amor onde eu não cabia, porque sabiamente eles mantiveram essa parte só para eles. Depois, com curiosidade científica e, finalmente, com ternura.

Desde que me entendo por gente, meus pais namoram. O que para mim foi por muito tempo algo misterioso, que exigia uma investigação que, por medo da descoberta, eu acabava sempre postergando. Por exemplo: por que as luzes da cabeceira trocavam de cor a cada semana? Em algumas noites eram vermelhas, em outras azuis e havia até madrugadas de verde. Eu perguntava, claro que perguntava, e a resposta era verdadeira, mas convenientemente sucinta: “Para variar”.

Meu pai deve ter sido o único pai do mundo que passou pela Disney, numa inusitada viagem de trabalho, comandando uma trupe de agricultores, e voltou de lá não só com brinquedos para nós, mas com baby-dolls para a minha mãe. Baby-dolls que corariam não apenas o Mickey, mas também os piratas do Caribe.

É também o único homem que eu conheço que dá rosas para a minha mãe no “aniversário de conhecimento”. Até hoje. Sim, “aniversário de conhecimento” é uma data lá em casa. Enquanto o poste embaixo do qual trocaram sussurros supostamente castos existiu, eles faziam visitas periódicas ao poste, como uma espécie de dívida de gratidão. Depois, foram miseravelmente traídos pela prefeitura. E o banco da praça onde trocaram confidências, e possivelmente algumas inconfidências, foi parar no museu. Não por causa deles, parece óbvio para todos. Menos para nós.

Tudo começou com o que eu chamo de “tijolaço” que minha mãe acertou na cabeça do meu pai. Minha mãe se finge de ofendida, mas sei que ela gosta da minha versão. Era terrível a minha mãe. Aos 13 anos ela viu meu pai passar com seu porte de soldado de chumbo e decretou: “Este vai ser meu”. Meu pai nem desconfiava, preocupado que estava com suas obrigações no internato, ele que trabalhava duro para pagar os próprios estudos, primeiro na limpeza, depois no cuidado dos alunos. Não adivinhava, mas já tinha o futuro decidido por uma pirralha com uma trança ruiva de cada lado.

Aos 15 dela, 20 dele, ela o avistou na festa de Sete de Setembro da paróquia da igreja matriz e despachou um correio amoroso em sua direção. Correio amoroso era a versão do torpedo no século passado. Era 1950, veja bem, no interior do Rio Grande do Sul, e ela tivera o desplante de escrever essa intimação. Sutil como uma ararinha azul num filme de zumbis a minha mãe: “Se for correspondida, serei a mulher mais feliz do mundo”. Meu pai espichou um meio sorriso em sua direção, o que deve ter lhe custado mais do que o passo que Neil Armstrong daria no final da década seguinte. Meu pai só foi aprender a sorrir muito mais tarde. Ensinado, claro, pela minha mãe.

Minha mãe se tornou mesmo a mulher mais feliz do mundo. E vice-versa. E nós aprendemos a vê-los sempre de mãos dadas andando pela cidade, no seu passo só aparentemente dissonante, minha mãe mais ligeirinha, atuando no miúdo, e meu pai com passadas lentas e firmes. Meu pai passeando pelos interiores de si, minha mãe novidadeira, auscultando os arredores. E, aos finais de semana, os dois executando o balé de décadas ao caminharem de mãos entrelaçadas para espiar as vitrines das lojas, fazendo de conta que elas mudavam, se abismando ora com a boniteza das peças, ora com o preço “pela hora da morte”.

Quando eu era criança, como já contei aqui, eles cumpriam também o programa familiar do domingo, no qual éramos generosamente incluídos, e que consistia em uma volta de fusca para ver as casas bonitas da cidade pequena. Sempre as mesmas, sempre dos mesmos. Lá em Ijuí eram os médicos, os fazendeiros e os empresários que tinham se dado bem no “milagre” econômico da ditadura militar que tinham casas bonitas. O resto se virava.

A vida deu e tirou de tudo do meu pai e da minha mãe, como em geral faz com quase todos. Roubou-lhes uma filha, deu-lhes outra da pá virada, a maior parte do tempo faltou-lhes dinheiro e sobrou trabalho, suspiraram de júbilo e de tristeza talvez na mesma proporção. Por muitos anos sonharam em fugir do verão de Ijuí, de onde até o diabo escapa lá por dezembro, mas não encontravam jeito. Quando juntaram umas economias, a casa que alugaram ficava na zona rural da cidade praiana, e em vez de gaivotas tínhamos galinhas. Mas nos divertimos mesmo assim, e virou história.

Como virou história a nossa primeira ida em família a um restaurante. Chinfrim que só, mas pisávamos em nuvens com nossas roupas de aniversário e sentíamos aromas de mil e uma noites. Para mim, nunca haverá um D.O.M. ou Fasano que se equipare ao restaurante do Primo. Desde então, e até hoje, qualquer prato seguido por “à Califórnia” é sinônimo de coisa muito fina lá em casa. A gente enchia a boca para dizer “à Califórnia” E até hoje meus pais adoram coisas “à Califórnia”.

Para mim e para meus irmãos era um choque descobrir que na casa de alguns de nossos amigos os pais não se beijavam nem arrulhavam. Nós achávamos que era uma lei da natureza que determinava, geneticamente, o modus operandi dos pais. Fiquei indignada quando disseram, uns anos atrás, que Hebe Camargo tinha inventado o selinho. Todo mundo sabe que foram os meus pais.

O amor é assim. Cheio de coisas sem importância que fazem uma vida. Acho que a sabedoria dos meus pais foi ter percebido que eram essas pequenas delicadezas o que realmente importava. Que os desacertos e as trapalhadas teciam os enredos das histórias que iam bordando a nossa pequena saga. Ninguém nunca achou lá em casa que era fácil viver, por isso o difícil assustava, mas não nos metia tanto medo assim.

Gosto de pensar, quando acordo pela manhã, que meus pais estão procurando, apesar das dores de outono, uma posição para ficar abraçadinhos. E, assim, encaixados de amor, falar da vida enquanto lá fora, como Erico Verissimo tão bem percebeu, ruge o tempo e o vento, cada vez mais vorazes.

(Eliane Brum - Jornalista, escritora e documentarista.)

Coro 25 de Julho na Oktoberfest

  • OKTOBERFEST (2)
Maravilhoso e emocionante foi o show com o Coro Masculino Liederkranz, do Centro Cultural 25 de Julho, no Biergarten, nesta 28ª Oktoberfest. Um espetáculo que orgulha a todos nós e complementa a boa organização desta nossa festa. A qualidade do conjunto de atrações solidifica a divulgação das nossas tradições como forma de promoção da cidade.
Publicado em cartas no Jornal de Santa Catarina de hoje - José Geraldo Reis Pfau Publicitário - Blumenau

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Prova em Joinville

A corrida de três horas de Joinville - 1968. Para os que gostam de fatos históricos....Prestem atenção nas fotos da época ( carros, casas, ruas, roupas, e tantos outros detalhes ) e a lista dos inscritos na corrida... e aqueles que são “da época”, lembrem-se do final trágico no acidente que ocorreu na Max Colin – em frente de onde hoje é o ginásio Ivan Rodrigues, praticamente no final da competição, quando faleceram alguns ilustres joinvillenses (expectadores).

colaboração do amigo - Celso Eduardo Flores Lino


o Campeão

























Ata de 18 de outubro de 2011





Ata do CLUBINHO do dia 18 de outubro de 2011 do jantar e reunião realizada pelo Renato Claudio Goessel – Bola – de nº 11 no Restaurante Espetinho de Ouro na Rua Amazonas no Garcia. No cardápio camarões soltinhos, depois de saladas. Quem gosta de verdura é noiva na lua de mel. Foram montanhas de camarões, inclusive descrito pelos “papa-siris” que Blumenau é lugar de comer camarão. Com a abertura da nova varanda fomos para um outra mesa proximo a área infantil de recreação. Era dia do Médico e brindamos aos amigos da nobre profissão. O Márcio trouxe o genérico do “azulinho” para sorteio, o agora popular distribuido em postinho de saúde - o “Helleva”. Fez um democratico sorteio entre os presentes e tivemos como agraciados o Bao, que na avaliação inicial diz que não sente diferença. Até a quinta, nada acontece. Para o Lelo foi a segunda caixa, que imediatamente ligou para a “Africa”. O Pfau a terceira e diz que vai usar no fusca, pois está sem macaco. E o Mauro que já foi se agitando ligando para solicitar o “baby dool” cor de rosa. É velha, mas a piada do esse me “sangra o nariz” ainda é muito boa. Tá certo que perde para a “machadada”. O Mauro diz que o remédio perigoso é o “timêti portraszól” que se recomendado para unha encravada do pé precisa de muito critério para sua aplicação “Uiiii”. Já a camisinha no postinho é em quantidade. O “gozadinho” do comentário da gravida e seu bebê vai pra vara, com cem paus. O Bola contou que no programa, outro alegre, comentou que surfista é tudo maconheiro. Vai levar uma prancha na cara. O Lelo falou de tatuagem e que as senhoras mais velhas com o amassado da idade a imagem fica distorcida. As borboletas fecham as asas. O Bao diz que os filhos não deixam ele no Fantastico, só querem Panico. Pairava uma névoa e se falou do vulcão do Chile. A mulher do Kiko ligou do taba para dizer que os carros estavam com um pó branco em cima. Claro que só pode ser do vulcão. Não liga o limpador de parabrisas para não riscar. Usa gilette pra fazer carreirinha. Quem foi diz que na Oktober só até as 22 horas, depois chega o povo. Na gastronomia diz que tem cocha de pato recheada que é uma delícia. Na garganta do Pfau engatou um pelinho. Tossiu muito e levou um tapa do Bao nas costas que abriu a costura do faraco. No Rio os restaurantes do hoteis cinco estrelas foram fechados por comida estragada. Gente da cozinha presa. Já na explosão o dono chorou, portanto pode ter bomba de gás. Nos aeroportos (três bilhões pelo Guarulhos) ameaça a greve, e só nos que estão na lista dos a ser tercerizados. Consideramos que o baruki e o mosca devem estar de olho. Os do governo estão vendo com os americanos se há condições de ter a copa em 2014. No Rio Grande o estadio terá 30 mil lugares sentados e 30 mil no colo. Capazzz. Na opinião de nossos tecnicos deveriam colocar as peladas da classificação - que são mais fracas - em dois ou três estados próximos e com condições e encerrar com as finais no eixo rio/são paulo. Quem irá cortar a grama - no futuro - em manaus? O Pfau diz que no ninho do framengo, não tem condições, pois irão roubar a rede do gol antes do jogo. A vuvuzela a fifa não quer. Só ser for da fabrica de injeção de plastico dela. Estacionamento em jogo já custa 150 paus. O orlando silva autoridade dos esportes é bom de bola. O ministro das multidões. O Pfau foi no jantar de homenagem ao amigo Alcantaro Correa. O Kiko falou da passagem dele pelo forno da eletroaço. Rolou um papo nada evangélico de pagar divida com titulo de governo e de contas agrarias. Fomos para o consumo nos “isteites”. O “cabeça” fala de aluguel barato em orlando. Ora, o orlando devia receber de graça. Não se sabe porque se falou do cara preso numa veraneio na praia que se jogou para dentro do camburão gritando “olha tão me prendendo”, quase cai, cais. O Daniel diz que o fazenda pediu doze paus pro final de ano. Sete dias na fazenda é muito “really”. Falamos de salão de beleza, de móveis sobre medidas e de tintura para cabelos. O amigo batia no vidro e o “pintado” fazia de conta que não ouvia, sentado na cadeira do salão. Aquele lance de doadores de orgãos em São Paulo tem conhecidos envolvidos. O Socrates, médico – para fazer transplante deve ir a Africa. zuzobem. É undenberguerologia diz o Lelo. O bide esta na moda, atualizem seus banheiros. Porrada na Formula Indy. Torrado, não tornado e foi na beérre três. Óculos ninguém gosta, que pode quer operar e se livrar. O Rubens Heusi publicou matéria sobre sua loja Sound Center (1973) e citou a equipe de kart “dionde” o Bao era um dos azes do volante. O Kiko falou da Tevelandia que o Pfau escreveu que foi criada pelo Arlindo (vô) o Bibe (Antonio Alves) e Geninho (Eugenio) pai dele. O “cabeça” viu a lista de sessenta carros antigos e raridades, quatro folhas, com vendas previlegiadas para alguns. Já o chico - que não é o cunhado (24) aquele – é um show, tem carros antigos americanos predominantemente, super carros, museu de cera, bar temático com coleção de harleys, é a maior revenda volvo no mundo e agora tem avião com o uriarte na boleia. O Mauro diz que helicoptero não suporta voar. Já o avião é feito para voar. O Lelo afrima que ou já caiu ou vai cair. No final o Bola fez um sorteio de uma das embalagens com saldo de camarões. O Claudio ganhou e esnobou. O “cabeça” sorteado, levou o bastantão e deve ter feito a média da semana. Com a ameaça das cinzas vulcanicas o Pfau com seu fusca todo branco foi na chuva e também seguido dos demais e encerrando mais essa.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Turma do Rancho Gaspar

Jantar do dia 11 de outubro no novo Rancho

Zé Pfau


Luiz Bernardino



Toni Coelho


Márcio Mesquita


Mauro Mesquita


Kiko


Luciano Bernardino


Sergio


Rogério


Nova cozinha do Rancho


Lelo



Calito


sábado, 15 de outubro de 2011

Ipês Amarelos

IPÊS-AMARELOS - No inverno, entre maio e agosto, o ipê sofre com a falta de água. E como ele reage a esse estresse? Dando flores. Tanta beleza é um modo de lutar pela vida. Sua florada aromática ocupa toda a copa, atraindo abelhas e beija-flores. Para se manter vivo, ele joga fora as folhas – e assim evita que a própria umidade evapore – e guarda reservas de amido nas ramas. Faça seu olhar ficar dourado: plante um ipê.

Adilson Tadeu Machado Médico - Blumenau

fonte Jornal de Santa Catarina dia 15.10.2011 - pagina 02

Tevelandia










Pessoas em frente à Tevelândia (loja que vendia aparelhos televisores), na Rua Namy Deeke, assistindo à primeira transmissão de TV em cores no Brasil e na América do Sul, que aconteceu em 19 de fevereiro de 1972, quando foi televisionada a Festa da Uva. (Imagem: Arquivo/Santa).
Publicado no Jornal de Santa Catarina dia 20/09/2011 - N° 12367 Coluna ALMANAQUE DO VALE Jackson Fachini

Em histórias de nosso cotidiano,
apresentamos a antiga loja

Tevelândia de Blumenau.
Por José Geraldo Reis Pfau e Adalberto Day

A competente TV Coligadas conseguiu uma façanha espetacular. Fazer a cobertura do Estado de Santa Catarina a partir de Blumenau. Fato elogiado muito pela Rede Globo acho que até inédito para a época. O que se fazia. Tinha um setor de expansão que era responsável desde o transmissor no Morro do Cachorro até as demais antenas retransmissoras. A Tevelândia (cujo diretor se chamava Vascelay) com sua equipe de técnicos "fabricavam" as repetidoras. Como a linha de transmissão básica teve que ser montada com investimento pela emissora se achou uma oportunidade de ganhar mais dinheiro. Como funcionava. O setor comercial mandava seus vendedores nas cidades vender uma retransmissora (repetidoras de sinal) Esse custo geralmente era bancado pela Prefeitura, demais entidades e até comércio ou empresas. Veja só a novidade era muito grande, de ter sinal Globo de televisão na cidade. Como não tinham lojas com venda de televisores nestas pequenas cidades se colocou no pacote a compra do retransmissor e das Teve's. Neste embalo cresceu muito a Tevelândia, que era uma loja que revendia televisores principalmente no pacote das retransmissoras. ou seja o prefeito instalava a repetidora, e ajudava a vender os televisores para os moradores mais ricos na cidade. De bonificação a TV filmava o Prefeito e suas obras num programa chamado "Municípios em revista" - domingo pela manhã - feito pelo apresentador Télvio Maestrini. A Tevelândia era da Coligadas então a propaganda da loja era muito intensa. Como estava ligada a emissora só ela tinha todos os conhecimentos técnicos de transmissão, daí a exclusividade e a novidade (foto no jornal) de ter na vitrine um televisor com imagens colorida no lançamento do sinal de televisão colorida. O aparelho de TV mais famoso se chamava "Colorado RQ" .




A TV em Blumenau e seu pioneirismo. A primeira transmissora de televisão de Santa Catarina, foi a TV coligadas, Canal 3, de Blumenau inaugurada no dia 1º/setembro/1969 ( oficialmente em 31 de agosto de 1969) Eram transmissões experimentais com imagens somente do prefixo e sinal, com início três meses antes. A TV Coligadas Canal 3 iniciou sua programação em caráter experimental no dia 6 de maio de 1969 - exibindo o filme: “Os Esquimós” , as 20 horas. Um clássico do cinema americano, produzido em 1933 em preto e branco. Em 1º de setembro de 1969 a TV Coligadas Canal 3 com slogan de “A emissora da integração catarinense”- entra no ar, por iniciativa de Wilson de Freitas Melro, Flávio Rosa e Caetano Deeke de Figueiredo. Os dois primeiros empresários da radiodifusão (Rede Coligadas de rádios – com seis emissoras na região) e o Figueiredo empresário com origem no cinema como herdeiro de casa de espetáculo e, portanto com experiência na distribuição de filmes. Com uma programação variada, com produção ao vivo e local, mas na sequencia em boa parte da programação como filiada a Rede Globo. A TV Coligadas chegou a possuir mais de 200 repetidoras pelo estado de Santa Catarina, e suas imagens podiam ser vistas até em estados e países vizinhos. Com os transmissores instalados no Morro do Cachorro. Tudo que é novo logo passou a ser uma realidade entre os catarinenses contribuindo decisivamente para a integração e desenvolvimento em todo Estado. A programação inicialmente era trazida diariamente em fitas de vídeo produzidas pela Rede Globo. Quando da chegada da EMBRATEL em Blumenau, as transmissões começaram a serem gravadas antecipadamente ao horário da programação e feitas ao vivo. Uma maravilha na época, o telespectador iniciava a conhecer as noticias pelo Jornal Nacional e assistir transmissões de futebol. O início da TV Globo como uma rede de emissoras afiliadas por todo o país se dá a partir de primeiro de setembro de 1969 quando entrou no ar o "Jornal Nacional", primeiro telejornal em rede nacional. A TV Coligadas foi um sucesso, e criou um novo hábito e afastou um pouco o público dos cinemas locais, Cine Busch, Cine Blumenau, Cine Garcia, Cine Mogk, Cine Atlas, notoriamente houve uma queda nas bilheterias. Na época os cinemas da maioria das cidades brasileiras já estavam muito atrasados em termos de lançamentos e com pouco investimento na qualidade. Grandes Empresas como Garcia e Hering, prestigiaram o empreendimento e investiram patrocinando telejornais. E assim se aproximar ainda mais da comunidade e suas marcas Essa parceria perdurou até o 1º de maio de 1979 quando encerrou o contrato, a TV Coligadas perdeu a programação da Rede Globo, com a inauguração da TV Catarinense/RBS em Florianópolis, na capital do Estado e passou a retransmitir a programação da Rede Tupi, de São Paulo. Depois com a crise da Rede Tupi, a nossa TV Coligadas Canal 3, foi vendida para o Grupo Petrelli para no ano de 1980 para o Grupo RBS para se tornar uma emissora da rede do grupo nesta região do Estado.
Para saber mais acesse:
http://adalbertoday.blogspot.com/2008/02/tv-coligadas-pioneirismo-e-aventuras.html
http://adalbertoday.blogspot.com/2008/01/tv-coligadas-pioneirismo-e-aventuras_31.html
http://adalbertoday.blogspot.com/2009/09/tv-coligadas-canal-3-de-blumenau_04.html
fonte - Arquivo Adalberto Day – Colaboração José Geraldo Reis Pfau – publicitário em Blumenau






sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ata de 11 de setembro de 2011



Ata do CLUBINHO do dia 11 de outubro de 2011 realizada pelo José Geraldo Reis Pfau de nº 01 em Gaspar no Rancho. Muito bom. No cardápio, saladas e galinha velha frita com polenta de muito queijo. Uma delícia de jantar preparado pelos especialistas nossos amigos e irmãos Luiz e Luciano Bernardino, com a colaboração do Toni. Presentes ainda, de convidados, o Carlito, o Rogério Tribess e seu amigo Sergio (padeiro). O Rancho novo está maravilhoso, foi ampliado, construído um novo fogão a lenha, deck, amplas instalações e o projeto da churrasqueira tipo fogo de chão com lenha lateral em execução pelo projetista gastronômico Luciano. Conversamos pelo telefone com o Pedro que está ultimando detalhes para vir morar na região. Das histórias falamos de muita musica boa do tempo antes da jovem guarda ou do inicio dela. Também muita história do tempo de motociclistas. Coidiloco. Do obtuário do Jornal o Toni recortou o texto que diz “que a Albertina mesmo indo de forma repentina (acidente de transito), sem um telefonema, a família sabe que foi para um lugar melhor”. Deve ter sido rápido demais. Muitas piadas. O Lelo contou que ao promover as vendas dos titulos de “comendador” estava na reunião com o agraciado e o promotor quando o último disse; “ seu nome passou pelo nosso criterioso crivo” – o acesso de riso do Lelo fez com ele se retirasse imediatamente da sala para não comprometer as negociações. Depois declinou quase uma dezena de nomes famosos da nossa comunidade, aonde a condecoração nobre aconteceu. O Márcio, tá melhorinho, agora é movido à água, promete baixar de duzentos e voltar para a cerveja. O Kiko contou do risco daqueles na segunda ou terceira mulher que são convencidos em coisa que não existe. Explicando que o “geninho” foi convencido que estava cego. Ele Kiko pediu ao pai dirigir um carro pra entrega no sistema "carros de procedência" e levou uma “regulagem” da família por colocar o pai – cego para eles – em risco. O Lelo lembrou que foi com um maço de cigarros Camel, um isqueiro Zippo, uma garrafa de uísque Jack Daniels e dez moedas de 10 centavos a "bagagem" que Frank Sinatra pediu que fosse colocada em seu caixão. O Rogério trouxe uma garrafão de “Wruk” e o Lelo, “wrukinela”. Encerramos e se fomos.

Ipês Amarelos

foto coluna do Valther
Ipês amarelos (materia enviada)
A cidade de Blumenau está mais florida do que nunca. As cores da Oktoberfest trazem para a cidade as cores da tradição e o colorido de gente alegre e bonita. Junto é tempo de ipês amarelos. Vale a pena sair de casa e andar por ruas e bairros vendo a maravilha da florada dos ipês. A condição de vida dos ipês tem muito a ver com a nossa flora e fauna. Nós incentivamos o seu plantio, quem conhece vê com orgulho as atitudes pelos ipês e certamente deveria ser uma iniciativa a ser assumida por todos os apreciadores da natureza. Acontece que o destino preparou para o ipês a condição de uma florada muito curta. É uma planta que exige paciência para que se transforme numa árvore, é uma satisfação para o futuro e um prazer insubstituível quando a sua copa fica completamente amarela. Aliás um amarelo de maneira intensa e até brilhante. As chuvas encurtam ainda mais as floradas. Blumenau que já tem um a moldura verde invejável, deveria estar se preocupando com este contraste que também os ipês proporcionam. A cidade, que já foi cidade das flores, tem hoje canteiros belíssimos mantidos até pelo poder público. O adicional dos ipês compõem o cenário num enquadramento maior, valorizando a paisagem numa época em que estamos com muitas cores e na primavera. O grande amigo e médico Adilson Tadeu Machado, tem como hobby, fazer mudas e plantar, o que nos deixa orgulhosos e muito felizes, com a iniciativa que iniciou há mais de quatro anos e já tem assistido floradas que lhe gratificam a cada ano. Pense em deixar sua casa, sua cidade mais colorida, muito mais bonita e com a sublime paciência de mestre, plante um ipê.
JOSÉ GERALDO PFAU - Publicitário

IPÊS-AMARELOS (1) (matéria publicada na página dois edição 14.10.2011)
Blumenau está mais florida do que nunca. As cores da Oktoberfest trazem para a cidade as cores da tradição e o colorido de gente alegre e bonita. Junto, é tempo de ipês-amarelos. Vale a pena sair de casa e andar por ruas e bairros vendo a maravilha da florada dos ipês. A condição de vida dos ipês tem muito a ver com a nossa flora e fauna. Nós incentivamos o seu plantio e certamente esta deveria ser uma iniciativa a ser assumida por todos os apreciadores da natureza.
José Geraldo Pfau Publicitário - Blumenau

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Saudade



Nós do CLUBINHO entendemos que praticamente se encerra um ciclo de vida de uma geração com o falecimento do seu Deba. Uma geração de pais que tiveram que conviver com a rebeldia dos nossos cabelos compridos, o som alto dos nossos toca discos e o ronco do escapamento aberto dos motores dos nossos carros. Nós, seus filhos, somos de uma geração que fez muita poeira na estrada, chegando a ser talvez campeão ou simplesmente competindo na vida. Eles, os nossos pais, viam tudo com dificuldade, numa vida e num cenário que jamais imaginariam. Certamente o maior choque de conflitos foi o deles, pois desejavam e muito o nosso sucesso. Assim foi com o seu Osmênio que estava sempre junto e jamais reclamando das mudanças, como o seu Aderbal que foram também sucesso na criação de suas famílias. Dos Walendowsky tivemos a presença da mãe, de seus bem sucedidos filhos, pois o pai os deixou muito cedo. Já o marido da dona Maura conviveu com os cabelos rebeldes e os acordes do iê, iê, iê. O elegante Dr. Jamenson viu o playboy motociclista riscar o asfalto. O seu Geninho desejou qualidade para a harmonia dos filhos talentosos. O seu Ribeiro, de Simca, mantinha a rédea, igual ao seu Machado que desbravava, com sua tropa, pelos campos de Lages. O Coronel Mesquita mal via o filho nas alturas e com orgulho a cadencia do tenente catarina. O seu Laerte com seus rapazes chegavam para iniciar a construção da bela família. Em Porto Alegre, muito antes, o seu Azambuja, preparava o rapaz para crescer em São Paulo e vindo de Santa Maria o filho do seu Pansard iria ser doutor. E com isso fica o recado final para o Daniel, por ter o seu pai junto no seu dia a dia, porque nós todos podemos afirmar que é uma grande vantagem na vida. Que saudade.

Deba

Estamos de luto, faleceu o seu Aderbal, pai do amigo Bao,

com quem convivemos durante a juventude.


Os pesames de todos os amigos do CLUBINHO.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Luto

Luto pela morte de Steve Jobs da Apple - fonte Kibe Loco