Este é um texto baseado em horas de pesquisa de campo, observação e analise de conteúdo. Passada essa explicação que contextualiza o que virá a seguir, me enquadrei nesse benedito bom mocismo que está tomando conta do mundo moderno. Bem, antigamente existia a expressão “filhinho da mamãe”. Geralmente, esses jovens e/ou crianças eram pessoas mimadas, criadas a leite com pêra, bobinhas e que geralmente chamavam a professora quando brigavam ou – o mais odioso dos atos num colégio – não emprestavam lápis e canetas alegando que “suas mães não deixavam”. Geralmente essas crianças não eram excluídas de um grupo. Elas interagiam com outros da mesma espécie e, de uma forma natural, ganhavam força coletiva e atacavam indivíduos de forma cruel e, porque não, selvagem. Eram palavras para machucar! Chamavam o rechonchudo de “baleia”, o magrelo de “pau-de-virar-tripa”, o nerd de “quatro-olhos” e muitas, mas muitas outras ofensas que nasciam em mentes deturpadas por novelas como Carrossel e desenhos a lá Cavaleiro do Zodíaco. Dai vinha a resposta: geralmente esses “alvos fáceis” reagiam de alguma forma, seja com uma piada, com uma ofensa ou – nos melhores dos casos – um belo soco no meio da fuça! Quantas vezes isso não aconteceu comigo ou com algum amigo? Eu não saberia contar! Éramos crianças selvagens, que se socavam nos corredores, nas quadras de futebol, no intervalo e na fatídica “saída”! Clássicos como o filme “Te pego lá fora” mostravam essa angustia de sair e enfrentar seu oponente do dia. Você passava o dia inteiro esperando o sino, para sair, dar dois ou três empurrões e, se tudo desse certo, vocês estariam separados em poucos minutos... Ninguém se machucava tanto e ainda saímos como vencedores e gladiadores. Garotos que se tornavam homens com alguns palavrões e um ou dois tapas na cara... E hoje? O que temos? Uma geração de jovens coloridos, criados em sua maioria por avôs e avós, gerando assim uma geração de “Netinhos da Vovó” que é – como o dito popular – duas vezes pior que o já abobalhado “Filhinho da Mamãe”. E pra coroar esse bom mocismo instauraram o tal do Bulling, palavra norte americana para definir o ato de “agredir física ou moralmente” uma outra pessoa de seu grupo social. Agora não pode mais chamar o gordinho de babaca, porque o que conta não é o o babaca e sim o gordinho! Daí, esse gordinho babaca em vez de ganhar coragem e chamar o seu ofensor de “magrelo viadinho” ele simplesmente vai na diretora e denuncia o garotão de Bullinismo ou qualquer coisa assim... Bem, com isso evitamos a violência e ao mesmo tempo estamos criando um alicerce de crianças sem auto-estima, que não vão saber se defender de um futuro muito mais perigoso do que as ameaças do colégio e muito mais fatal que um soco na boca. Alem disso, o Estado resolveu tomar rédea da educação das crianças e, ao proibir os pais de darem um tapinha na bunda da molecada. Com isso entraram na casa das pessoas e arrancaram os chinelos, guardaram as cintas e colocaram esses jovens desbocados no poder! Pronto, se preparem! Em alguns anos teremos uma geração de “Netinhos da Vovó” controlando tudo! As informações, a música e a política. Parabéns meus caros! Vocês conseguiram deixar as coisas piores do que era possivelmente imaginável! Sem saber, criaram uma lógica inversa de coragem, ação e reação! Só para ressaltar que, na minha época, se tapinha na bunda desse cadeia, minha mãe estaria cumprindo prisão perpétua e minha avó já seria uma das diversas vitimas da cadeira-elétrica da boa criação e da formação do caráter de um individuo. Obrigado por cada tapa, cada cintada e principalmente cada sardinha que minha bunda gorda levou nos tantos anos de mal-educação e caras feias.Na época eu chorava e blasfemava! Tenho pena das bundinhas lapidadas qeu não vão sofrer esse corretivo tão importante para a formação de um pais!
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