sábado, 6 de junho de 2020

CLOROQUINA

Ao colega que disse que, o Presidente é Psicopata, assim como os médicos, que divulgam e tratam Covid19 com Hidroxicloroquina... dedicamos este texto... e nossa saudação aos Drs Didier (Marselha) e Zelenko ( New Jersey). Oi, gente! (Cópia do Amigo do Clubinho, Blumenauense, Gilmar Santos que vive em Barcelona ! Meu nome é Cloroquina. Eu costumo ficar quietinha no meu canto, mas hoje não me aguentei. Foi demais! Suportei muita humilhação. Eu sou um remédio digno, sou usada no tratamento de doenças graves. Reumatologistas me indicam para vários tipos de reumatismo. Os dermatologistas me prescrevem para doenças cabeludas. Não acredita? Você já ouviu falar de erupção polimorfa à luz? Porfiria cutânea tardia? Lupus eritematoso? Granuloma anular disseminado? Sarcoidose? Lupus pérnio? Alopecia cicatricial? Urticária vasculite? Mucinose reticular eritematosa? Vasculite livedoide? Esclerodermia? Não? Dê um Google e você vai se surpreender. Não é só. Também sou usada pra prevenir e tratar malária. Quer saber como? Interfiro na atividade de várias enzimas de nome esquisito, diminuo as prostaglandinas, a quimiotaxia das células polimorfonucleares, a produção de interleucina 1 dos monócitos e a liberação de superoxidase dos neutrófilos. Tudo bem, exatameeeeente como eu ajo, não sei. Mas eu funciono! Juntando isso aí, sou uma eficiente reguladora de inflamação. Tá bom, não tem tantos estudos sobre mim. Já sou antiguinha. Tenho mais de setenta e poucos se interessaram até agora. Nenhum laboratório tem minha patente e poucos me produzem. Daí apareceu esse vírus novo, o tal Sars-CoV-2. O presidente do Brasil e o dos Estados Unidos desandaram a falar sobre mim. Um monte de médicos começou a me indicar e até a tomar. Teve um famosão lá da França que tratou meia Marselha comigo. Parecia que eu ia ficar famosa. Estava “me achando” o próprio anticorpo monoclonal. Então espalharam que sou perigosa! Como?!? Eu sou tomada por grávidas. Tá, eu sou meio perigosinha, mas que remédio não é? Você leu a bula da Aspirina? Imagine! Quem me toma, depois de alguns meses, tem que fazer um exame com o oftalmologista, mas faço mal, talvez, depois de muito tempo, muito mais que meses. E divulgaram que provoco arritmia no coração. Morte súbita! Tá, junto com a azitromicina, em alguém que já está com o coração meio avariado pela vida ou pelo vírus, não vou dizer que seja impossível. Me animei quando soube de uma história bonita. Uma médica brasileira que trabalha num hospital na Espanha trocou informações com médicos de uma cidadezinha no Piauí, onde mora sua família. Eles começaram a usar o mesmo esquema de tratamento de onde ela trabalha. Achei sensato como me indicaram. Dois dias depois de surgirem os sintomas, junto com a azitromicina. Não quando o paciente já está mal. Durante 5 dias. Só 5 dias. Com a pessoa ainda bem. Havendo piora, dão corticoide, um amigo meu que é do tipo te amo ou acabo com você. O resultado chamou a atenção, pois pacientes com metade do pulmão tomado, quase indo pra UTI, melhoraram. Faz sentido para mim, pois sou eficiente para tratar o pulmão. Acho que também aplicaram anticoagulante, mas não tenho certeza. Tudo parecia ir bem e eu estava adorando ser útil. Foi quando uma revista científica importante, a Lancet, publicou um artigo me esculachando. Disseram que além de não funcionar, eu aumento as mortes. Uma pesquisa grande, com quase cem mil pacientes. Rapidão me proibiram na França e Itália. A OMS, Organização Mundial de Saúde, aquela que não é chefiada por um médico e que falhou muitas vezes, suspendeu os testes comigo. Estavam sendo feitos em uns 400 hospitais pelo mundo. Aí eu deprimi de vez. Fiquei me achando “uma droga”. Pensei até em sair do mercado. Imagine! Mas, a novela continuou. Um grupo de cientistas protestou. E hoje despublicaram o tal artigo. Que mico! Não sou muito científica (minha origem é indígena), mas nunca ouvi falar em artigo “despublicado”. Então, serei direta: quero a minha chance. Sou eficaz contra esse bicho ou é coincidência? Não sei. Quero ser pesquisada, porque esse vírus aí pode querer ficar. Peço para, junto com os amigos ivermectina, nitazoxanida, remdesivir e outros, ser estudada. A OMS voltou atrás e agora vou dormir feliz! Não posso garantir nada, tá gente! Apenas estou disponível para tentar ajudar. Ah, mais uma coisinha. Essa revista aí, Lancet, foi a mesma onde foi publicado um artigo que associava autismo a vacinas. Demoraram anos pra avisar que estava errado e até hoje tem gente com medo de vacinar as crianças. Ah, a última. Não tem estudos suficientes pra doença nova! Está sendo aprendido agora. Não tem estudos suficientes pra tratamento com nenhuma droga e nem mesmo pra isolamento! Torçam por mim ao invés de me rejeitar!