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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
Ata de 23 de Janeiro de 2018
Ata do CLUBINHO do dia 23 de janeiro de 2014 da reunião e jantar realizado em Blumenau na Pizzaria Baggio localizada na Rua 7 de setembro. Organizada pelo José Claudio Pansard com o cardápio tradicional com pizzas e lasanhas. Também, com a costumeira trovoada de verão, no final de tarde. Coisa que obrigou o amigo Mano desistir de enfrentar as águas que lá que também inundaram a cidade berço da fiação. A Kombi da praia veio vazia. Sem muita expectativa, a certeza da sentença, condenando para cadeia na Lava Jato. Os enormes patrimônios surgem para dividir todos os dias. Era o dia que as Linhas Circulo do amigo Leopoldo comemora 80 anos. Se comentou boas histórias como a grande influência daquela indústria na vida de Gaspar. O grande contingente de mão de obra feminina, o salário mensal regular (não de safra agrícola) e o surgimento das vendas do comércio em prestações. A RBS e a NSC com suas histórias. Pioneirismo forte e a queda dos jornais impressos. O Wilson e sua cirurgia de emergência em Lages com diagnóstico do Biavati. Aquele que passava final de semana jantando na Europa. A Tevelandia e o inicio da empresa com investimentos das organizações Tem Tem. No exército são três falas. Sim senhor, Não senhor e quero ir embora. Nunca ouse usar a terceira. A história do DCE na Furb envolvendo o Wilson, o Osmar e outros empossados representantes estudantis com aquele famoso e espaçoso militar e os alunos cantando o hino nacional. A autoridade subiu na mesa, já com os artigos da constituição cheias de cachaça e fez o pronunciamento que não tinha homem pra ele. (Ui) Um tal de Moacir, miudinho, do interior do Estado, rebateu as palavras de ordem do militar e foram as vias de fato. O Moacir deu uma só, bem na ordem e progresso que o a representante do regime caiu. Entra em cena a turma do deixa disso. O então sub comandante, naquele dia com postura de comando, vai no batalhão e traz uma tropa de choque, para caçar o que ameaçou a nossa república. Foram batidas em todas as casas noturnicas. O fulano de tal, identificado como um tal de Moacir deu um chá de sumiço e nunca mais foi visto em Blumenau. Nunca mais. (sumiu). Depois do fato o Wilson foi abordado por investigação interna do batalhão de Curitiba. O mesmo cidadão “DÃO” fardado tem histórias fantásticas, como no Sambão (casa de média tolerância) que frequentava sempre bêbado e que no dia em que apanhou junto com o Ervin – seu guarda costa – HULK - havia estacionado o carro na XV por falta de vaga próximo ao estabelecimento. Chamou o esquadrão da PE e comunicou o roubo do automóvel – fiasco - ele não lembrava aonde tinha estacionado. Aproveitando o embalo, no contexto do “conta mais” o médico ginecologista do exercito, descreveu algumas cenas publicáveis e de consultório. As barbaridades da caserna que o militar aquele aprontava com farda. Enfartou porque foi brigar com um rapaz que estava encostado no carro dele na XV. A historinha da roupa tamanho M para um corpo GG e a iniciativa do papa defunto de cortar nas costas, pode fazer diferença no exercer autoridade, lá em cima. Quando optou na captação de vantagens na Amazônia, ganhou na despedida dos amigos da elite, um cocho com milho e alfafa. Relacionamos alguns personagens do judiciário local, que podem facilmente estar classificados na página do humor. E do mal humor. Acabamos nos acampamentos no exercito nos anos 80 que são classificados como os melhores eventos que o CLUBINHO participou nos 38 anos de história. É de uma satisfação incrível o que aqueles momentos proporcionaram para os amigos que participaram. Sem mais, encerramos mais uma divertida reunião cuja pauta tem se comportado acima do esperado.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
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Texto Adilson -
Adilson Tadeu Machado
30 de dezembro de 2017 às 12:13 · Blumenau ·
A ESPOLÊTA E O REVÓLVER...UM NATAL !
Passei este natal longe de casa...mas visitando uma filha que vive em outro Estado. Linda região, boa parte ainda desconhecida para mim, terra pródiga, conquistada com “braços fortes de imigrantes” que graças ao fruto do árduo trabalho, tornaram a Serra Gaúcha, num celeiro de progresso e trabalho ! Noite de Natal, jantávamos à convite de filha e genro, em elegante restaurante e analisava mentalmente, como muitos de vocês, aos diferentes Natais, que tivemos nestes anos de vida, com diferentes lembranças.
Na década de 50, anos difíceis para muitos, nosso Natal em Lages, como todos os anos, montávamos com pinheirinho natural (não era proibido o corte), velinhas coloridas em castiçal de metal, como prendedor de roupas de varal e assim íamos montando. O pinheirinho era ajeitado em “lata quadrada de querosene”, vazia e que enchíamos de cacos de tijolos e areia para suporte do tronco do pinheirinho. Cobríamos à areia e tijolos com “barba de velho”. A “neve” do pinheirinho era com chumaços de algodão branco. Ao pé do pinheirinho, um casebre pequeno feito de tocos de galhos de árvore, com imagens de barro de José, Maria, Menino Jesus e animais e quem tinha, também os 3 Reis Magos , nossa representação de presépio. Eram noites mágicas !
A ansiedade brilhava aos olhinhos, das crianças ! Lages nos anos 50...era região de difícil trabalho...para muitos, era a lida campestre, roça, e assim por diante. Poucos proviam seus afazeres com moeda sonante. Minha mãe, professora primária, após passar dois anos internada em sanatório para tuberculosos, isolada da família, foi considerada incapaz para o trabalho, com colabação completa de um pulmão e 30 por centro do outro. Recebia o equivalente a meio salário mínimo da época. Na roça, meu pai, tentava vender os produtos de cada safra, competindo com muitos lavradores em semelhantes condições. Assim a vida seguia !
Aquele Natal, realmente estavam difíceis as coisas... eu havia ganho no Natal anterior, um revólver de metal, que estourava pequenos carretéis de papel, com espoleta. Era o tipo “cowboy”, com cinta que ajustávamos na cintura, meio caído à direita. Afinal eram tempos de “Roy Rogers, Rocky Lane, Dale Rogers, Billy the Kid” e tantos “heróis” dos “gibis” (cartoon) que líamos ou aprendíamos a ler. Tempos de “faroeste’ na matinée dos cines Marajoara, Tamoio e “Poeira” (Carlos Gomes).
Eu notara que meu revólver sumira...ninguém sabia me dizer o que houvera ...afinal, tive que brincar de “faroeste”, com os amigos, improvisando com tocos de madeira. A brincadeira de faroeste, tinha regras próprias. Um pé de vassoura carqueja, no campo, servia de “trincheira” e ninguém poderia ser “prêso” ou “morto”, atrás de trincheira...divididos em 2 grupos “mocinhos e bandidos” disputávamos ‘partidas”. Everaldo tinha uma “estrela” de xerife no peito, como seu pai era alfaiate, ele aprendera a fazer coldre de pano,(brim verde oliva), sobra de tecidos e tinha um belo coldre, para alojar sua arma de plástico !
Eis que chega o Natal...voltávamos ansiosos da “Missa do Galo”, corríamos para o “Pinheirinho de Natal”, velinhas acesas, olhos esbugalhados, olhando os pacotes de presentes em papel colorido ! No meu pacote, encontrei o “revólver”, era o mesmo do ano anterior. Fôra limpo, lixado e pintado prateado, sua cor original , junto a ele, um rolinho de papel espoleta...meio desapontado, olhei para minha mãe...vi seus olhos marejados, brilho azul, ofuscado por lágrimas...exclamando...”Este ano Papai Noel aqui em casa, passou mas...foi o que foi possível deixar de presente” ! Estava com 10 anos de idade, entendi...e coloquei a cinta e o coldre, corri para rua e fui chorar sozinho.., para ela não perceber, não pelo revólver, mas por Ela, que fizera o trabalho de lixar e pintar meu presente...e pouco depois eu era o “Xerife”, com a estrela do amigo, que me emprestou ! Fomos à partida “Mocinhos X Bandidos”...eu ganhei ! Belo Natal ...quem não tem saudade ? 1958.
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