sábado, 30 de novembro de 2019

Uma Carona Sinistra ?

Uma Carona Sinistra ? texto do Adilson Tadeu Machado De manhãzinha abri ao “zap-zap”, meu Amigo, anunciava o falecimento de um ente querido. Velório seria, naquela capela mortuária, perto do trabalho. Naquela rua central, o cemitério fica na rua, com o nome do Pai de Jesus ! Aliás este Amigo, morou naquela rua. Ele é daqueles Amigos, que riem de sua estórias, mesmo que não sejam engraçadas ... que verte lágrimas quando se fala de coisas tristes de crianças, de seres humanos, de animais...não é que chore à tôa...ele chora com você, ele sempre ajuda na “produção” ! Pensei...na hora almoço...vou lá ! Dar meu abraço ! Novembro já temos aquele calorão...apesar de não ser longe, fui de fusca ! Na rua com o nome do Pai de Jesus, não achei vaga para estacionar...todos querem usufruir da gratuidade divina, ali a Prefeitura, ainda não colocou placas de “área azul” . Bem o jeito é encarar...passei da capela e subi à rampa que acesso, ao Cemitério que tem nome do Pai de Jesus ! O calorão...dava para ver as “ondas calorentas”, pulando do aslfalto preto...pouca sombra para deixar o fusca ! Achei “meia” sombra, botei capôt do fusca ali...já refresca um pouco.Tumbas e cruzes pela ladeira. O cemitério está numa encosta, acho que o inclinômetro mede uns 75 graus...vieram na lembrança, as inúmeras vezes que lá estivemos para o último Adeus ! Depois de certa idade, as vezes a frequência é maior do que festa de aniversário ! Lembrei de uns 30 anos atrás , ajudei empurrar o caixão de “milico de alta patente” (sou milico de média patente – falo com conhecimento). O “cara” deixou escrito que não queria ficar nas covas , muito próximo da rua ,porque tinha pavor de enchente...pode ? Trabalhava muito nas enchentes com o Batalhão. “Quero ficar no tôpo da “rampa”... mais perto do céu” Também era um dia de calor, sem a tecnologia de hoje, (carrinho que puxa) na capela me apresentei como voluntário, levar o caixão...não conhecia a rampa ! Misericórdia, quando chegamos na cova, eu não sabia se deitávamos o caixão ou deitávamos nós...ave maria ! Milico de ordens extravagantes ! Ordens são ordens! Assim conjeturando...fui descendo à ladeira...calor, calor...eis que de repente: “tótótótó... bip - bip ...Oi Doutor ! Quer carona? Cidadão uniformizado, roupa de brim grosso, cor cinza, moto prêta ! --- Moto Táxi ? Perguntei ? ---- Não...sou “coveiro” ! (“ops ! pensei comigo...carona prá onde ?”) ...vai “prás capelas?” - Vou ! - Pula aí na garupa ! Escapa da ladeira “quebra-coxa” ! - Por que “quebra-coxa” ? - Olha “Doutor” ...o limo aqui cresce dia de chuva, e normaço do calor e sombra e fica escorregando...velho (velho? ) cai aqui, rola, quebra a coxa e não demora prá chegar na capela e de caixão , tá ? (O cara sabe que fratura de ossos longos é causa de mortalidade alta em idosos...bem, é do ramo né ?) - “Tá” – Respondi ! Quem sou eu prá duvidar ? Pulei na garupa, pensando ... “Meu Deus...pensei que já tinha passado por tudo” . Arreparei que nas costas do uniforme, tinha uma estampa de cruz arredondada, daquela de “portão da Cruz das Almas” e o Slogan: “Sigamos em Paz !” Credo ! Nunca tinha andado de “Moto-Carona-Coveiro” ...descemos ladeira abaixo com direito à emoção e um forte cheiro de rosas ! Freiada meia brusca na frente da capela, com direito à esbarrão, quase caio e ele grita ! “Capitão Adilson ! Estou lhe devolvendo o favor de no quartel, ter me curado de “furúnculo” com “Benzetacil”...fiquei bom, mas “doeu prá caral....” Ex- Soldado do 23.BI lá se vão 35 anos...uia ! Entrei na Capela, velório em andamento, achei o Amigo e o Primo, tomando café com cuca. Blumenau é assim, café com cuca de banana ao meio dia, no pequeno refeitório anexo. Perguntei se tinha leite quente... “não mas tem micro-ondas , quer que esquente” ? (Micro-ondas? Em cemitério? brrrr) - Não precisa ! - Meu amigo, olhando meu “suador”, disparou ? Veio a pé ? - Tá com cara de doente ! - Amigo, depois lhe conto, é um misto de Benzetacil, com carona de moto de coveiro, uma conjunção de fatores ...Na saída, ouvi o tótótó...bip bip...”Doutor vai subir? - Vou sim ! Mas vou a pé ! Sou corredor, preciso de exercício, tá ? - Meu motociclista lúgubre, subia com duas “coroas de flores”, penduradas no pescoço, atravessadas tipo faixa de miss universo, a lá Fittilpaldi após vitória em Indianápolis...pensei comigo... “aquele odor de rosas...credo !” Benzetacil nele !

terça-feira, 26 de novembro de 2019

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Ata de 19 de Novembro de 2019

Ata do CLUBINHO da reunião e jantar realizado em Blumenau na Pizzaria Baggio. No dia da Bandeira - 19 de novembro em 2019. O Wilson Ribeiro encomendou o cardápio de pizzas e lasanhas. Questionamento sobre ter galeto, ter farofa da boa e até ter o delivery de polenta do Tiefensee. No estacionamento o Sandero prata ocupava duas vagas. O Adilson e o Fernando estiveram numa viagem internacional ao Paraguai e Foz. Coidiloco, vinho do bom por U$ 5 dólares. O Adilson trouxe com nota fiscal, os perfumes "Paco Rabanne". Falamos das clínicas médicas e dos médicos que usaram do Hospital Santa Isabel. Em nome da modernidade. Tem sido sucesso a taça dos 40 aninhos do CLUBINHO. Tem enchido o saco as ligações do 011. A Patrícia, irmã do tijucano, faleceu. Na rua São Paulo o Bradesco foi assaltado - conta o Quico. E sucesso com muitos aplausos o avião com a faixa de recado para o Lula nas praias. Não era do Luciano, nem a faixa e nem o avião. O amigo do amigo vai patrocinar para o amigo e vai ter uma lua de mel em Dubai. Uma campanha de dez pilas diz ser para a eleição. Coisa de amigo. O Joel vai para o Chile. Quando o Malvinas estava sendo convocado, fizemos algumas despedidas. No feriado em trânsito da meia praia até Blumenau teve gente que saiu às 13 horas e chegou as 18:30 horas. Muitas avaliações na nova vida do Wilsinho. Novo visual, mais magro e outras atividade. É antigo, mas se diz que sexo não é tudo. E que quando o prazer dá trabalho.... Nosso comentarista esportivo - Cláudio - afirma que hoje faz 50 anos que o Pelé fez o seu mil gol. 23 de outubro de 1940 ele nasceu. Fica "P" da vida quando chamam de velho.... E fomos para o Perú. Coca da boa. O Adilson afirma que o Perú não é com ele. Ele é ginecologista. Sobre aquele vídeo da corrida na Itália ele define como "parola das bruschettas". Tinha pão dormido no meio. Já na Coxilha Rica a turma do 4x4 estiveram lá e reclamaram que tem uma taipa de cada lado e nenhuma tropa. O passeio atrasou e a costela queimou. Jogo a seleção, sem comentários. A vigilância acabou com o cabelo no armazém e o dormitório da escada. Já no passeio para Feira de Santana o Fernando não gostou do convite. E na tradição revivemos a piada da machadada. Junto veio a da formiga e o elefante. E o Quico voltou a lembrar que chegamos em casa e a mulher pergunta "o que vocês conversam no CLUBINHO ?". Fomos todos orientar a manobra no estacionamento pois o Sandero afastou muito, para não bater no muro.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ata de 12 de Novembro de 2019

Ata do CLUBINHO do dia 12 de Novembro de 2019 em Blumenau realizado pelo Quico - Gilson Soutinho - na reunião e jantar que aconteceu na Catedral da pizza. Ali no trevo que une a Coronel Feddersen, com a Rua Bahia e a Rua São Paulo. Esquina com a rua das Bombas Hoh. O cardápio excelente em pizza e lasanhas. Garçonetes e recepcionistas cheirosas e bonitas. Iniciamos pelo futebol, com a torcida do Internacional que simplesmente fez silêncio no campo. A diretoria ameaçou que não vai mais guardar instrumentos e bandeiras se a torcida não fizer barulho. O Cabeça falou do enorme porto que o Nunes está lançando em Barra Sul (perto de Araquari e São Chico). Enorme e completo. Um empreendimento maior da América Latina. 25 milhões de metros quadrados. Uma cidade. Grande também foi os comentários da liberdade aos presos e o tal de "lula" e suas lambanças. O Evo Morales e a escapada para o México. O país líder no narcotráfico no Mundo. Internacionalmente continuamos falando dos argentinos e que eles arrumaram para a cabeça.  E voltamos para falar que o pastel de bacalhau e o sanduíche de mortadela no mercado público de São Paulo ainda é o máximo. E que fazer compras na 25 de março é a loucura de sempre. Avaliamos a briga no programa Pânico da Band e da classe da Renata Fan também na Band esportes às 11 horas. Um bolão. Já a Globo ninguém mais assiste. O programa Zorra Total - com a imitação do Bolsonaro - tem sido certamente irritante ao governo. Quem criou o sistema de programação - em cima de pesquisas - foi o bruxo Homero Sanches, um panamenho, que sabia tudo em audiência - conta o Pfau com quase vinte anos de filiada a Rede Globo. O Zé acha que o Globo já deveria estar reagindo contra as pedradas que tem levado. Competência em todos os sentidos para reagir - ela tem. Sobre a apresentadora Glória Maria, ela conta que conheceu o Roberto Marinho nos corredores da emissora - quando foi para a entrevista de emprego. Contou o entrevistador que o Dr. Roberto, depois de cumprimenta-la foi na sua sala e teria dito "contrate pois negrinha de canela fina é gente muito boa". Aliás o plantel e a seleção de apresentadores e apresentadoras tem sido um show a parte da emissora. E entramos para o Exército. Que o presidente não é aposentado, pediu demissão do Exército. Que depois de 64 muitos militares ficaram desiludidos com o que estava acontecendo e deixaram o exército. Só parentes dos Mesquitas, três. E daí rolou algumas historinhas que não estão nos livros. De golpe militar - conta o Daniel - que o avô foi cônsul no Paraguai. A mãe do Daniel contava que estavam no palácio em Asuncion, num jantar numa mesa gigante, quando na sobremesa, o presidente levantou para fazer um saudação. As portas do palácio se abriram e entrou soldados e oficiais graduados - militares num golpe de estado. Retiraram os visitantes e homenageados, e começou um tiroteio. A avó do Daniel, com seus cinco filhos, entre eles - a menina mãe dele - que se esconderam embaixo de uma cama. Outro vô da mãe do Daniel foi funcionário do Banco da Província e tinha uma caligrafia excepcional. Desenhava os convites dos eventos da cidade. Da avó do pai dos Mesquitas, nascida no Paraguai, foi viver na região sul da Bahia e viveu numa região de coronéis e contava histórias de crimes bárbaros. Que o marido foi atingido num ataque, sendo esfaqueado na garganta e espetado no chão. Não se morreu todo - porque a lâmina da faca não atingiu nenhuma veia. Escapou da luta pedindo para ela chorar bastante - para encenar que ele estaria morto. E escapou. Já o João Medeiros, farmacêutico - bisavô e pai do Cassio - tinha muitas fórmulas medicinais. Tinha um código com o médico da cidade, que eles doavam o serviço e remédios de quem não tinha dinheiro.  entre as receitas uma de envelhecimento de cachaça. Ele deve ter vendido para Luiz Alves. kkkk O Cassio era dono de rádio - PRC4 - a quarta emissora no Brasil (depois Rádio Clube de Blumenau) e criou o Pudim Medeiros. No Jornal o Cassio tinha uma coluna com o pseudônimo de "Pacífico Armando Guerra" - o "antagonista" da época, certamente. Não sabemos como fomos parar no "gumex" no cabelo. O Quico diz que o Voia (apelido do avô Soutinho) tinha a fórmula do gumex, numa garrafa vermelha. Já os cinco garotos da família Siqueira (Cabeça) vieram numa F100 amarela, cabine de aço, de Porto Alegre à Blumenau. O cabelo dos meninos era raspado apenas com um topete na parte central superior e dura de gumex. Já que era cabelo o assunto, fomos para os barbeiros, com o Daniel visitando o velho barbeiro da época de guri. Ainda estava ele trabalhando e fazendo barba afiando a navalha na tira de couro. Hoje é tudo agendado e se usa até transferidor para colocar o corte exatamente igual nos dois lados da face.  CLUBINHO também é histórias antigas. Do fundo do baú. Se fomos todos pois era noite de chuva, tipo chove e não molha.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Ata de 05 de novembro de 2019

Ata do CLUBINHO da reunião e jantar realizado pelo José Mano Walendowsky no dia 05 de novembro de 2019 no restaurante Villa Zitri na cidade de Brusque. De convidados o italiano Felipe e o internacional Jaime Fornari. Cinco opções no cardápio e um restaurante destaque e atenção do relações públicas filho do dono e do cordial atendimento do Andrei com gentilezas de arrastar cadeiras. A árvore de Natal já criava o clima de final de ano. No momento cultural  de medicina explicações sobre quimioterapia e radioterapia. No do rádio foi indicado usar o rádio da mãe. É Maroma o nome do sorvete de Brusque assim como é Fruchyeis sobremesas é o sorvete de Itapema que tem em Balneário e o Adilson conhece de Rodeio no Vale das Trutas. O Zitri é aquele cujo mictório é acima das nossas capacidades. Feito por pedreiro bem dotado. Falamos do tempo de cheque "bom pra". Os chorãozinhos seguravam empréstimos na taxa de 10% para o período. Curto. Já foi comunicado ao Bola que o martelinho tem polidor que dá jeito. Coidiloco essa do celular se sentir à vontade e alterar o horário. O delivery do Tiefensee funcionou.  O Bolsonaro explicou para o Globo que comprou uma moto para ir para casa de barco. O curandeiro Mano recomenda cápsulas de castanha da India indiana. Serve pra tudo, dores generalizadas, bursites, amolecer o queijo, consertar pneu de bicicleta e arruma até bicho do pé. Na Califórnia a filha do Bola está sem luz. É que o Tramp aprendeu botar fogo na mata com o Bolsonaro. O Bolsonaro emprestou a caixa de fósforo. E é interessante que parou os assuntos de invasão de fazendas. Os estagiários doleiros explicam como ganhar comprando e ganhar vendendo.Tem cidade que não precisa do WASE. Tem rua numerada e o escambau. Foi lembrado do tempo em que se chegava em casa do CLUBINHO cheio de razão e no romantismo se dava um tapa na mãe. O esperto parava o carro na frente do ponto de ônibus e fazia sinal de "vem cá" para as moças. Quase nenhuma respondia, mas tinha chance de pegar alguma distraída que vinha. Cráu. O outro de dojão passava no ponto e oferecia carona para as praias em Floripa. Nenhuma aceita. Se alguma entrasse, no caminho ele viajava cantando. Não deu certo, voltava para o centro tentar nova viagem. Falamos de restaurantes. O Bao conta que achava que conhecia de tudo no ramo. Não conhecia. O Zé Pfau em Joinville no tante Frida nos anos 70 achava que não conhecia de tudo. E não conhecia mesmo. O novo dono, gerente Luiz deve ter ganhado dinheiro. No botar fora o Zé tinha uma calça de abrigo, manchada, queimada na fabricação de miniaturas. Servia muito bem e era uma luva. Foi doada numa campanha de agasalho para desabrigados. Ele informou que iria para a fila de desamparados na rua para pegar de volta na campanha do agasalho. Nada mais tendo a adicionar, se fomos todos, numa noite chuvoso.

domingo, 3 de novembro de 2019

Ata do dia 02 de novembro de 2019.

Ata da festa e almoço dos 40 ANINHOS do CLUBINHO no dia 02 de novembro 2019 no Bela Vista Country Club em Gaspar organizado pelo presidente Daniel da sua mulher Tati e seus filho e filhas. Muito bom. Um show em todos os aspectos, do cardápio a decoração. Com direito ao café com bolo comemorativo. Os participantes tiveram a sensação exata do que é o nosso grupo e as atitudes que repetimos todas as terças feiras. Muita alegria, muita felicidade e um companheirismo invejável. Se considera, que o CLUBINHO é único, é especial, com o diferencial da sobrevivência de todo esse tempo. Na contabilidade das contas de participações temos 46 nomes listados. Todos especiais, todos que tiveram ou estão tendo, uma passagem importante no nosso grupo. Imaginamos que a nossa fórmula é perfeita, assim como todos contribuímos para esta história, nós aprendemos juntos sobre os ingredientes de um remédio bom, natural e chamado amizade. É uma receita infalível para complementar o conjunto de itens que fazem da nossa vida, boa de se viver. Amigos você escolhe, manter amigos é uma arte. Ter amigos é um patrimônio. Ser amigo, então, é muito bom. O bom mesmo é estar num grupo como o nosso todas as semanas, sempre as terças feiras, com muita satisfação, alegria, num compromisso que faz bem para a alma. Alguns momentos registrados em fotos, outros descritos numa descompromissada ata. Uma ata que diverte pelo registro quem esteve na reunião. Imagine comemorar isso todos estes anos. Em 2019 são 53 terças. Quase duas mil no total. E dois dos nossos, o Mano e o Bola, interruptamente. Eles são também fundadores que ajudam a contar uma trajetória que iniciou justamente numa terça feira dia 06 de novembro de 1979. Foi uma proposta exitosa, bem sucedida pois proporcionou grandes momentos na vida para estes que estão e que passaram pelo CLUBINHO. Como todos nós temos também outros amigos, seria interminável a contagem e a lista que formaríamos lembrando de convidados que estiveram nas nossas reuniões. Todos os convidados, a todo tempo, elogiam o nosso desafio de manter esta verdadeira amizade, todas as terças, faça chuva, frio, calor ou no brilho do sol. E nesse cenário fantástico que reúne muita gente, temos que multiplicar o envolvimento das nossas famílias, nossas mulheres, pais e mães, nossos filhos, genros e noras e agora netos, que tornam a nossa família gigante. Assim como é gigante o amor que dedicamos, a netos, filhos, mulheres, pais, mães, genros e noras e a todos os que consideramos especiais amigos do CLUBINHO. Emoção é que o que cada um sente, junto com a sensação e satisfação de competência. Acreditamos que esta tem sido a alegria e a felicidade que demonstra cada um, ligado ao CLUBINHO nestes - 40 ANINHOS - de uma verdadeira amizade. No encerramento da festa cada um levou para casa uma meia dúzia de taças de cristal gravado em jato de areia a marca dos 40.

sábado, 2 de novembro de 2019

40 ANINHOS

Nossa família - amigos do CLUBINHO na comemoração de 40 ANINHOS.

40 ANINHOS

Comemoração de 40 aninhos do CLUBINHO neste dia 02 - sábado no Bela Vista Country Club em Blumenau.

QUEM É QUEM.....

CLUBINHO em quarenta anos de histórias contou com quarenta e seis participantes. Na época em que estiveram conosco suas atividades profissionais predominantes eram : o Maurício - engenheiro eletricista, o advogado - Celso, o dono da loja de vidros- o Chico, o publicitário da Scriba - o Phelippe, o dono de casa noturna (Baturité) - Maestrini. O representante de produtos químicos - o Trindade, o representante comercial de produtos químicos (Schumacher) - o Ernesto, o médico nefrologista - o Elpídio e o economista (Ceval) - o Luiz. O empresário aposentado (SP) Eduino, o farmaceutico - Osvaldo, o corretor de seguros - Simão, o dono de loja de vidros temperados - o Amilton e o representante da Rede Globo - o Crespo. O médico médico endocrinologista - o João, o corretor de imóveis - o Gica, o empresário de transportadora - Denis, o representante comercial - Henri, o publicitário - Nido e o dono de loja de vidros temperados - Altair (irmão do Amilton), o Sergio industria alimenticia.o empresário industria quimica (Quimisa) - o Coelho, o representante comercial - Vargas, o empresário revendedor VW - o Barouki, o empresário têxtil (linha) - o Leopoldo, o empresário industria de artefatos de cimento - o Lelo e o empresário de acessórios automotivos - o Mauro e o médico ginecologista o Lucindo. O dentista - Cesar, o da indústria metalúrgica o Kiko, o aposentado - Pedro, o advogado - Mano e o representante comercial - o Bola. O médico obstetrícia e ginecologia Adilson, o empresário setor de eventos - Nei, o dentista -Claudio, o arquiteto - Daniel, o engenheiro civil - Eduardo, o publicitário - Pfau, o revendedor FIAT - o Bao, da assessoria financeira (Ceval) - Marcio, o administrador governamental (Samae) - o Joel, o bancário (BB) - Fernando, o empresário de ótica - Evandro e o representante comercial - Wilsinho. Num resumo temos no cadastro - doze participantes identificados na área de vendas, seis lojistas, seteempresários, cinco comunicação, quatro economistas, quatro engenharia/arquitetura, quatro médicos, dois dentistas e dois advogados.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

40 aninhos

É com grande alegria e satisfação que tenho o prazer de estar presidindo o grupo, que denominamos CLUBINHO, no ano da comemoração dos 40 anos de sua fundação. Grande parte de nós, do CLUBINHO é da década de cinquenta e sessenta. Somos de uma geração que conheceu todas as grandes mudanças do século XX. Aquelas do pós-guerra até as dos intermináveis e surpreendentes desenvolvimentos tecnológicos. Os desafios na vida desta nossa geração eram: identificar uma profissão, o sonho de casar e ter filhos, ser feliz e obter sucesso. Somos de uma época em que as brincadeiras eram criadas na rua, tínhamos uma turma do colégio, com molecagem formando grandes amizades. E nesta busca pelas mudanças para o futuro, em um determinado momento sentimos que cada um normalmente iria percorrer o seu caminho. E foi assim que aconteceu. Para termos a garantia de permanência da amizade, independente do que faríamos de nossas vidas, e podermos continuar nos vendo e convivendo, surgiu a ideia de nos reunirmos periodicamente. Algo habitual na região e que os antigos chamam de “stammtisch”, que em alemão significa: “mesa cativa”, decidiu-se que deveríamos ter esse momento de agradável convivência no período entre sair do trabalho e chegar em casa. Faríamos isso as terças feiras; e sugerido pelo Aderbal Schaeffer (Bao) e pelo Cláudio Simão, formulou-se uma lista com treze nomes de amigos que seriam convidados para o grupo que neste momento estava sendo criado. A primeira reunião foi na churrascaria Samambaia do Valdir Salvador na Ponta Aguda. Era o dia 6 de Novembro de 1979 e desde então as terças feiras passaram a ser, durante os 40 anos que se seguiram, o dia de nos reunirmos. Hoje a lista de participantes no CLUBINHO já é de quarenta. Originalmente realizadas em Blumenau e Brusque, atualmente nosso grupo tem reuniões também em Balneário Camboriú, em razão de aposentadorias e como consequência destas, o sonho de morar na praia. Mas o CLUBINHO já aconteceu realizando atividades em muitas cidades. Só amigos, alguns de curta passagem, outros de longa data e outros que homenageamos, pois já se foram e estão formando outro CLUBINHO lá no céu. Ser do nosso grupo é ter sido aprovado por maioria absoluta e com certeza ser apenas convidado para participar de uma reunião nas terças feiras do CLUBINHO tem sido uma satisfação, para quem recebe a agradável oportunidade. Nossa ordem das coisas obedece à numeração, que foi definida por sorteio. Cada um tem seu número e tudo acontece nesta ordem. Nestes 40 anos já experimentamos de tudo, desde ter uma mensalidade, uma sede própria, forte cobrança para quem não comparece e até chegamos a dividir as contas. Hoje o modelo seguido é de um jantar oferecido por cada associado, com a bebida paga em separado por cada um quando fazemos em restaurante ou quando se faz na própria casa, melhor cenário, o anfitrião oferece tudo. Um grande período desta história foi quando a turma participava de atividades esportivas, jogava-se uma “peladinha” na maior parte das vezes. Estivemos no acampamento do exército com o 23º BI e brindando nas festas de outubro. Orgulhamo-nos desta seleção de amigos. É muito bacana. Viajamos juntos, festejamos juntos, comemoramos aniversários juntos. Fomos aos felizes casamentos e acompanhamos o drama das separações. Vimos nascer nossos filhos, nossos netos. Aplaudimos o grande sucesso de muitos e sentimos as quedas de outros. Rimos muito, rimos mesmo e choramos também. Brigamos e apaziguamos. Arrumamos novos amigos e encerramos amizades que entendíamos como verdadeiras. Grupos de amigos similares são raríssimos. Enfim vivemos felizes e juntos há 40 anos. Conseguimos manter o desejo do compromisso nas terças feiras. A agenda de cada um tem pelo menos a reserva de compromisso assumido neste dia. Transferese viagem, adia-se reunião, sempre respeitando o desejo e a alegria dos encontros do CLUBINHO todas as terças-feiras há 40 anos. Daniel Chiesa Presidente