sábado, 27 de junho de 2020
Cunhado (texto do Adilson Tadeu Machado)
Veio a quarentena e fechou tudo... nossa academia-stúdio FITRACER, só reabriu com novas regras. Ficamos na quarentena, praticando “escadaria”, sobe e desce no prédio, 10 andares e polichinelos. Depois corrida no pátio da garagem. Mesmo assim, nunca é como na academia, musculação adequada, cargas musculares progressivas, orientação dos professores-treinadores, etc. Nossas provas de rua, corridas que gostamos em busca de “podium”, tudo ficou adiado. Correr com máscara é mais difícil. Enfim por algum tempo as mudanças, nos fizeram mais rechonchudos. No retorno às atividades, com Professores-treinadores, vamos nos readaptando em horários, máscaras, redução de colegas no ambiente, higienização de máquinas...toda uma rotina em busca dos índices do desempenho anterior. Preparada à musculação dos 71 anos, retomamos o desafio de recuperar os “tempos” de corrida, faixa etária, etc, etc. A cada 6ª feira, intercalada de duas em duas semanas, é o “desafio” de baixar o tempo. Alegria de ver o “tempo” baixando, reaproximando-se da performance anterior. Em 4 semanas saímos 52’ 40”, para 42’ cravados nos 5 Km da esteira. Objetivo chegar aos 36’ já conquistados nas provas de rua. Na categoria, pela faixa etária, este tempo já assegura “um podium” e amealhar um troféu na maioria das provas. Para o vovô da academia isto é um prêmio. Movido à prova de desafios, gosto de exibir os resultados aos manos e aos amigos. Vaidade ? Também... mas a motivação de manter-se em dia, com a saúde e dar conta da jornada médica de cada dia, sem aquela síndrome de “que tudo dói” “braços, pernas, etc. aquilo que os “antigos chamavam de “reumatismo da idade”. Ontem 6ª feira, o Prof. João: “ADILSON! HOJE TEM QUE BAIXAR DOS 49’, ELE FALA ASSIM GRITANDO ! ACHA QUE SOMOS SURDOS ! NÃO PEDE ! DETERMINA! Depois do alongamento pulamos na esteira... “fecha os olhos, abre os olhos – joga a toalha no display para não ver o tempo, nem quilometragem... senão a cabeça não ajuda. Volta os pensamentos para devaneios, esquece dor de panturrilhas, respiração ofegante, de quando em vez olha ao display, lê as marcações e retorna com mais velocidade ou menos velocidade... enfim, o Professor cobrando... berrando: “ADIIIIIILSON, COMO VAI ? JÁ PASSOU DOS 3 KM ?” ...respondo gritando: “É SEGREDO...AGUENTA AÍ, QUANDO FALTAR 1 MINUTO EU LHE CHAMO!” ...ele quer filmar para guardar o registro ! Não dá 30 segundos... ele cobra novamente: “DEU ADIIILSON? ... saco, não “DEI NADA”, tô aqui no sufoco, cara pensa que sou da Jamaica ? Usain Bolt ? “ “ôrra meu... relaxa!” Enfim...grito: “Tá ná hora... a língua já está metade prá fora...” ele vem correndo e registra com gritos de entusiasmo... baixamos para 42’... ele faz o alarido entusiástico, característico do mestre incentivador. Satisfação recíproca do dever cumprido ! Sexta-feira, tinha trabalhado a jornada diária de 8 horas e à noite na academia, para procurar recuperar condições físicas. Feliz, mais tarde compartilho o pequeno vídeo com minha irmã Cleusa (Florianópolis), casada com meu “bendito” cunhado Vicente Longo, aquele que morava na Amadeu da Luz e jogava bola com o Pfau na infância, ali no campinho deles. Ela assiste o vídeo e diz: “ Olha... o Vicente diz que você se cuide, pois os velhinhos de Joinville estão vendo este filme! Acontece que o Cunhadinho, deve ser inveja, (pois só caminha, não corre) toda prova que participo, ele me pergunta... “quantos competidores tinham na tua faixa etária? ... Porque aí fica fácil ganhar troféu...blá=blá... uma prova que fizemos em Blumenau, veio uma equipe de Joinville e uns “velhinhos merdinhas” de Joinville vieram e levaram todos os troféus... devia ser proibido invadir nosso território... que saco ! Aí respondi ao “Cunhadinho” Vicente... Cuida da tua vida ! Tá... sujeito inconveniente, só porque casou com a irmã da gente, sente-se da família ! Dá para tolerar isto ?
sexta-feira, 12 de junho de 2020
Dia dos namorados
Aos eternos enamorados do CLUBINHO, desejamos um Feliz Dia dos Namorados!!!
De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure. (Vinicius de Moraes)
sábado, 6 de junho de 2020
CLOROQUINA
Ao colega que disse que, o Presidente é Psicopata, assim como os médicos, que divulgam e tratam Covid19 com Hidroxicloroquina... dedicamos este texto... e nossa saudação aos Drs Didier (Marselha) e Zelenko ( New Jersey). Oi, gente! (Cópia do Amigo do Clubinho, Blumenauense, Gilmar Santos que vive em Barcelona !
Meu nome é Cloroquina. Eu costumo ficar quietinha no meu canto, mas hoje não me aguentei. Foi demais! Suportei muita humilhação. Eu sou um remédio digno, sou usada no tratamento de doenças graves. Reumatologistas me indicam para vários tipos de reumatismo. Os dermatologistas me prescrevem para doenças cabeludas. Não acredita? Você já ouviu falar de erupção polimorfa à luz? Porfiria cutânea tardia? Lupus eritematoso? Granuloma anular disseminado? Sarcoidose? Lupus pérnio? Alopecia cicatricial? Urticária vasculite? Mucinose reticular eritematosa? Vasculite livedoide? Esclerodermia? Não? Dê um Google e você vai se surpreender. Não é só. Também sou usada pra prevenir e tratar malária. Quer saber como? Interfiro na atividade de várias enzimas de nome esquisito, diminuo as prostaglandinas, a quimiotaxia das células polimorfonucleares, a produção de interleucina 1 dos monócitos e a liberação de superoxidase dos neutrófilos. Tudo bem, exatameeeeente como eu ajo, não sei. Mas eu funciono! Juntando isso aí, sou uma eficiente reguladora de inflamação. Tá bom, não tem tantos estudos sobre mim. Já sou antiguinha. Tenho mais de setenta e poucos se interessaram até agora. Nenhum laboratório tem minha patente e poucos me produzem.
Daí apareceu esse vírus novo, o tal Sars-CoV-2. O presidente do Brasil e o dos Estados Unidos desandaram a falar sobre mim. Um monte de médicos começou a me indicar e até a tomar. Teve um famosão lá da França que tratou meia Marselha comigo. Parecia que eu ia ficar famosa. Estava “me achando” o próprio anticorpo monoclonal. Então espalharam que sou perigosa! Como?!? Eu sou tomada por grávidas. Tá, eu sou meio perigosinha, mas que remédio não é? Você leu a bula da Aspirina? Imagine! Quem me toma, depois de alguns meses, tem que fazer um exame com o oftalmologista, mas faço mal, talvez, depois de muito tempo, muito mais que meses. E divulgaram que provoco arritmia no coração. Morte súbita! Tá, junto com a azitromicina, em alguém que já está com o coração meio avariado pela vida ou pelo vírus, não vou dizer que seja impossível.
Me animei quando soube de uma história bonita. Uma médica brasileira que trabalha num hospital na Espanha trocou informações com médicos de uma cidadezinha no Piauí, onde mora sua família. Eles começaram a usar o mesmo esquema de tratamento de onde ela trabalha. Achei sensato como me indicaram. Dois dias depois de surgirem os sintomas, junto com a azitromicina. Não quando o paciente já está mal. Durante 5 dias. Só 5 dias. Com a pessoa ainda bem. Havendo piora, dão corticoide, um amigo meu que é do tipo te amo ou acabo com você. O resultado chamou a atenção, pois pacientes com metade do pulmão tomado, quase indo pra UTI, melhoraram. Faz sentido para mim, pois sou eficiente para tratar o pulmão. Acho que também aplicaram anticoagulante, mas não tenho certeza. Tudo parecia ir bem e eu estava adorando ser útil. Foi quando uma revista científica importante, a Lancet, publicou um artigo me esculachando. Disseram que além de não funcionar, eu aumento as mortes. Uma pesquisa grande, com quase cem mil pacientes. Rapidão me proibiram na França e Itália. A OMS, Organização Mundial de Saúde, aquela que não é chefiada por um médico e que falhou muitas vezes, suspendeu os testes comigo. Estavam sendo feitos em uns 400 hospitais pelo mundo.
Aí eu deprimi de vez. Fiquei me achando “uma droga”. Pensei até em sair do mercado. Imagine! Mas, a novela continuou. Um grupo de cientistas protestou. E hoje despublicaram o tal artigo. Que mico! Não sou muito científica (minha origem é indígena), mas nunca ouvi falar em artigo “despublicado”. Então, serei direta: quero a minha chance. Sou eficaz contra esse bicho ou é coincidência? Não sei. Quero ser pesquisada, porque esse vírus aí pode querer ficar. Peço para, junto com os amigos ivermectina, nitazoxanida, remdesivir e outros, ser estudada. A OMS voltou atrás e agora vou dormir feliz! Não posso garantir nada, tá gente! Apenas estou disponível para tentar ajudar.
Ah, mais uma coisinha. Essa revista aí, Lancet, foi a mesma onde foi publicado um artigo que associava autismo a vacinas. Demoraram anos pra avisar que estava errado e até hoje tem gente com medo de vacinar as crianças. Ah, a última. Não tem estudos suficientes pra doença nova! Está sendo aprendido agora. Não tem estudos suficientes pra tratamento com nenhuma droga e nem mesmo pra isolamento! Torçam por mim ao invés de me rejeitar!
texto do Dr. Adilson Tadeu Machado.
Adilson Tadeu Machado
Um Sentimento delicioso de ESPERANÇA, renasce com TRABALHO...
Como esta chuva abençoada, que ouço na janela...nesta madrugada de 05 de Junho de 2020...após longa estiagem por Blumenau e redondeza...
Quando se estabeleceu a Quarentena, ali nos meados de Março, uma sensação de temor, dos nossos 32 colaboradores, ficamos em 4, dando suporte na Matriz da empresa (Medicina do Trabalho). Um Financeiro e sua auxiliar, um R.H. e o Suporte Técnico de Informática, nas demandas diárias e um médico. Demais colaboradores, na sua maioria, “linkados”, em home work, nos suportes de Engenharia de Segurança, agendamentos de Exames Demissionais. Houveram sim, principalmente em área têxtil, muitas demissões ! Estando no “grupo de risco”, um com 71 e outro com 73 de idade, nos debruçamos de como dar conta... e como agilizar! Mudamos maneira de agendar, de imprimir formulários previamente,como avaliar exames clínicos, o trabalho foi redobrado, fora do expediente...mas valeu à pena. Nosso atendimento ficou mais ágil e de Acordo com o protocolo da Portaria do Ministério do Trabalho em consonância com o Ministério da Saúde, atendemos até hoje com distanciamento e protegidos com EPI (equipamentos de proteção adequados). Depois de quase dois meses, com 90 por cento de Exames Demissionais, voltamos a ver Exames Admissionais... mesmo na área têxtil... a meu ver a mais afetada. Estas duas últimas semanas, já mostraram reação positiva. Um sentimento de vitória ! Blumenau e Santa Catarina não se rendem ! Cansados ...sim ! Mas não derrotados, é alvissareiro sentir que estamos deixando um período escuro e a alvorada prenuncia novos tempos. O COVID-19, não nos derrotou, seguimos nosso trabalho com fé renovada ! Teremos sim, aumentos de casos... faz parte do jogo, teremos nos “recuperados”, barreiras cada vez em maior quantidade, para o bloqueio virulento, até a chegada da Vacina. Nossos hospitais, com seus profissionais de saúde e tratamentos domiciliares, tem conseguido manter um número de casos graves, numa taxa menor. Deus Seja Louvado, nossa Terra é Forte e seus habitantes tenazes ! O Trabalho, bênção do Senhor, retorna... é o meu sentimento ! Bom Dia Amigos...em 06 de Junho de 1944, iniciava-se o Desembarque na Normandia...um movimento que principiou na Libertação da França e depois toda a Europa ! A chuva desta madrugada, rega aos ipês, rega à toda vegetação, lava à alma e brota a convicção de Dias Melhores, para todos nós Catarinenses natos a adotivos, (De todas as regiões do Brasil) Blumenauenses de Coração! Meu abraço aos Amigos e Irmãos de Fé ! “O Quão Bom e Quão Suave ...” Chuva...como o Orvalho do Hermón...e seu refrigério...desce no Itajaí como aquele, dos Montes de Sião” !
terça-feira, 2 de junho de 2020
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