quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Festa do Simão

Memória etílica do aniversário de 50 anos do Simão. Realizado em Luiz Alves na fazenda dos Anjos no dia 09 de fevereiro um sábado no almoço que tava cheio de amigos e alguns tantos com a família. O toldo branco na colina indicava a festa no meio a enormes pastagens cheia de boizinhos. Ao chegar todos trepamos o barranco. E chegando, se serve de uma cerveja gelada. Quente que era o diabo, ninhum ventinho. Estacionados carros, carrões e outros bichos. Tendo sido assado um boi, o rebanho da fazenda se amontoava junto a cerca na porteira de entrada com medo de ser o próximo. E bebe outra gelada. De chapéu tipo Marechal Rondon o Simão tava que era um coronel. Camisa La Coste – logotipo de família. Fotografou de mesa em mesa. Chic. “Cantemo di tudo” hic. Pois o Beto da Gaita interpretou sem medida de volume tudo o que tinha direito. Show, memo. Quente pra cachorro, só mais uma gelada para sobreviver. Imaginemo como ia acabar... O Bola tava com boca de deboche. Outra gelada, vai?. Um arzinho deve ter entrado e entortou as boca do “bocudo”. A virose virou a “bocose”. Parecia o Senna gordinho. Ousado, chamava para a mesa os mais distraídos e dizia – “fasfavô passa um paninhu na mesa e me traz mais uma gelada” – quase que o “dasmola” acerta ele. O havana do Evandro não valeu - pois a costelada assumiu o aroma. E toma mais uma gelada. Os comportados banheirinhos, a saladinha, maônésia, bãozinho, farofinha... tudo tava perfeito na fazenda duzanju. Chega o grandão Esmeraldino e derrama o copo de cerveja na nossa mesa. Lambança, cara. E vai mais uma zelada. Solão quente pacaráio. A garrafa de dois litros de coca cheia com água sobre a mesa desafia “as ciências” e engana as moscas. O Evandro disse que é do zóio dela. Ele sabe, vende zóculu. Mais uma zelada, chiii a costela tava uma delícia, e a tia da cozinha teve que ouvir o tradicional “só tem isso ?”. Hehehe O povo cantava ditudo feito doido. Depois das dezessete teve um baita café com doce – cucas “misss” em todos os sabores - com direito ao "bolo do noivo" e as velinhas sopradas com o aplauso no barabéns bra você, nessa data querida... hic. Vai, toma mais uma zeladinha depois do café. Ba rebatê. O niversariantchi, zuzobem, agradeceu "mocionadu" todos inclusive os zamigos que vieram de zoutros estado. E também os que estavam ali “naquele estado”. Hic. E segue a festa na “zazenda duzanju”. O da casa inté anunciou a canja para quem ficá. Chega. Passemo a régua e sifomo. Hmmm, nem vimo o "Aligátor"... Hic Festa de 50 anos é muito tempo, num vo mais não, pois sibebe zazeradamente, viu.