Ata da reunião do CLUBINHO realizada dia 27 de julho de 2010 em Blumenau e organizada pelo Gilson “Kiko” Soutinho de nº 15. Na Rua São Paulo no Edifício Bergamo no salão de festa localizado as margens do Ribeirão do Tigre, exatamente aonde foi nos anos 70 a casa do Kiko e o inicio de vida da família. Fundos da residencia do sogrão Fred Furmann. No cardápio saladas bem caseiras, “surrasco digreja” e sobremesa de luxo – pudim. Auxiliando na cozinha tiravam o mignon do osso e diziam “te dou o rabo”. Chic as bebidas e o “uisqui joniredi” o Kiko disse que comprou no show room do Aeroporto. Para satisfação e surpresa contamos com apresença do nosso enviado especial da Espanha e Europa amigo Evandro Scussel. De convidado do Pfau, o amigo Luiz Bernardino dos Santos e de convidado do Bao o Miguel Sacramento. Para lembrar o amigo Miguel, é filho da tia Maria, que hospedava a rapaziada quando frequentavam o autodromo de Interlagos em São Paulo. Foi parceiro das competições de kart na época das equipes Sound Center (Heusi) e Probst. Conta ele que o Bola chegava na quarta para a corrida domingo. Na hora da corrida ficava cozido dormindo. Rolava novamente os papos de apartamentos milionários em Balneário. E que tem corretores que já faz dois anos que não vende nem pro sal da sopa. Mas a conversa de vendedor continua. O preço é 450, mas vai subir para 600, aproveite. Em detalhes o Nei explicou a conversa com o Lelo e a sua cirurgia. Não era bico de papagaio. Foi operado em Itajaí, passa bem, teve alta, depois de uma queda em que quebrou o osso femur. Na chegada do agora moreno Dr. Adilson este esclareceu mais o assunto, Da necessidade de medicamentos o CLUBINHO está viabilizando e o Nei “vai í” a Porto Belo prestar assistencia. Contam que o amigo tromba certa vez foi adversário de um tal de Nuno na praça de Porto Belo. Bateu bastante com a cara na mão do rapaz. Já na série o Eduardo (agora mais magro) contou que o mano faeco descosturou a boca do amigo jorginho dia antes de uma competição esportiva de carro em pista de barro. São excessos de tudo. Da casa no morro petropolis o Mauro lembrou o preço de cada copo de coca a R$ 3,00 (trez cruzeiros sei lá) quando a litro custava R$ 2,80. Coisa antiga. E que do queimosse que pedia caipirinha e todos provavam e secavam o copo. E que depois de umas e outras o remédio era tudo no diminutivo “ u bolinha, u cabecinha, u kikinhu”. O Kiko disse ainda que viu e comentou “va, vá não é aquela a amante dele?” Sobre as reuniões jantares na praia diz o Nei que tem sócio que vem da Espanha e tem outros que não vão a Balneário. O Claudio está fazendo musculação na Klic, hoje splash. O Mauro disse “tais muito cheiroso para ser gaucho” capazzz. O Pfau distribuiu material de campanha do Marcelino para Deputado Federal nº1567. Teremos material em São Paulo e em Madrid. Por duas vezes o Evandro mostrou na TV um video da viagem dele para o Cabo Norte. 13.000 km. Trilha sonora das melhores. Um espetáculo. Com cenas de calendário de merceria e até com a foto da Pensão dos Garni. Diz que os Alpes é como era a nossa região que não soubemos manter. Foi fazer curso de alemão e foi questionado pelo professor em sendo de Blumenau e não falar a lingua da nossa cidade. O Adilson veio encantado com Treze Tilias. Cidade de 1933, com seis mil habitantes, sem desecupados e um roteiro de visitas e locais com atendimento encantador. Contou que fez em Blumenau um roteiro de visitas da turma do “caldeirão” que até hoje rende elogios. Embora com a luz do ambiente um pouco fraca o cabelo novo fez sucesso. O Evandro quer procurar mesma solução. E falou da crise na Espanha. Na Alemanha o governo no lugar de pagar seguro desemprego, passou a grana para empresa manter o empregado. Na Espanha estederam o seguro desemprego então todos pediram a conta para ficar em casa por conta do governo. Parece o Brasil. E que de todas as nacionalidades lá fora as pessoas vivem em verdadeiros guetos. Os brasileiros são os mais sociaveis. Contou que o narigudo Noel Rosa estava numa estação de trem e o telegrafista conversou pelo código morse com o outro chamando atenção para o tamanho do nariz. Ele era telegrafista, entendeu a conversa e respondeu batendo com uma caneta no guichê a resposta “narigudo mas telegrafista também”. Questionado pelo Mauro os “bendelhos” de velhos perdem o aspiral. Ficam desorientados. E que a poda com o corte bem junto a base faz com que o monstro apareça. O Pfau recomenda inclusive fazer cineminha com o lustre da cabeceira para impressionar. O Evandro conta a do bebado na praia que deita em cima de uma moça e ao se levantar vê o “guruça” arisco e diz “calé calhaço qué encará”. Ao pedir atenção no caso Lelo o Dr. Adilson (que fará caldo de peixe na próxima) foi contestado pelo Nei com o “ por favor não me venha de plantar ipê na areia”. O dotô explicou tb com detalhes, satisfação e alegria a fantastica e boa recuperação do Dr. Cadore. O Márcio conta que “nasoropa” tomou uma agua perriê com ardume. No papo de casamentos argentinos o Evandro conta que na Espanha é grande a quantidade de meninas com meninas e meninos com meninos. Gente muito nova, até porque, velhos são ruins demais. Do Bola se diz que não há casamento na família pois não iriam suportar o sogro. “vaidifude”. O Adilson comandava uma visita de familia na Disney quando cansado das ordens unidas viu um bebedouro com uma placa dizendo “pas no pidal” tentanto traduzir chegou a conclusão que era em portugues “pise no pedal”. No Japão com um velhinho no melhor “the book on the table” tentava entender o mapa do metrô e o Sr. gentilemente disse “fale portugues pois morei no Brasil”. Contam que outra tradicional senhora nos EUA para disfarçar, cruzando com um nativo jogador de basquete, disse discretamente “olha o black”. Em falando nisso “diz que largou”. O Evandro conta que da jaula o gorila perguntou “quem é teu divogadu?” O Mauro viu o Evandro colocar baton nos lábios. Hábito nada normal entre nós. Assim encerramos e fomos embora.