Nessa época estávamos nos habilitando a fazer a carteira de motorista e qualquer motivo era pretexto de uma fugidinha no sábado, depois de lavar o carro do pai, para dar uma volta e aportávamos em Balneário. Era época da Rodovia Jorge Lacerda e do Morro Cortado entre Itajaí, Cabeçudas e Balneário Camboriú. Na praia só num pequeno trecho ainda se andava de carro na areia, justamente o que aparece nas cenas do Hotel Marambaia. Foi ali que um bug/fusca tombou e faleceu uma moça daqui. O centro era no centro mesmo, aonde ficava numa casa de madeira de dois pisos a boite Dimas e depois Baturité. O lanche da madrugada era espetinho de gato. A zona era o vale das bonecas na Praia Brava e motel ainda não tinha. Os amassos e o tradicional "melacueca" era no morro do faról em Cabeçudas próximo ao Iate Clube. Aliás o Iate era um local de festas imperdíveis. Geralmente a grande maioria dos amigos ficavam hospedados na garagem do Bibe (pai do Amilton Alves) junto a uma vila de brusquenses amigos. O nosso ponto de encontro. Se o sorvete já não era do Roma era de um armazém perto do Zeca da Bilica que vendia produtos Frigor. Prédio mesmo só o Hotel Fischer, que devia ainda ser de madeira. Litros e litros de gasolina eram gastos na Avenida Atlântica e a BSA branca já riscava por lá.
Video - colaboração do Adilson nº 19