segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Meus amigos.
Em 2.005 tive um enfarte fulminante dentro do hospital e Graças a Deus fui salvo pela interferência de profissionais competentes e que colocaram um stent e posteriormente realizaram a cirurgia cardíaca onde me colocavam cinco pontes no coração debilitado pela diabetes. Dos sete dos dez anos que se prevê como a validade das pontes busquei administrar na melhor maneira, super medicado e com índices até exemplares dentro das necessidades. Meus sintomas diferem, pois não sinto dores por isso um pequeno desconforto alertou para que no domingo dia 30 relembrasse aqueles dias de 2005. O cardiologista de agora através de um exame de enzimas fez a internação imediata. O cateterismo mostrou que aquele stent já está complemente fechado, das cinco pontes - a principal está 100%. Duas estão 50% obstruídas e duas com “coágulos” e uma fechada 90%. A intervenção inicial foi com medicamentos destruir os coágulos e na (dia 11) angioplastia os médicos colocaram um stent para desobstruir a coronária. Isso aconteceu com grande sucesso. Muito obrigado.
Agradeço inicialmente a Deus, por quem faço as minhas orações, a Miriam, minha mulher, meus amados filhos, noras, minhas netas, meus irmãos, aos amigos, grandes amigos, alguns em especial, aos médicos e as enfermeiras do Hospital Santa Isabel. Emocionado com a atenção de todos, alegre com os resultados obtidos e preocupado pelo que involuntariamente causei de preocupações. Cresce o compromisso de seguir as orientações para uma melhor qualidade de minha saúde, agora reabilitada. Muito obrigado de coração. Já me encontro na minha residência. Et. Como paciente do HSI, já na sala de procedimentos, recebemos a feliz visita da imagem de Nossa Senhora Aparecida que esteve em Blumenau.
Alguns relatos destes oito dias no HSI. A angustia de quem está internado é a espera. De manhã cedo para mim era o mais triste. Oito e meia a vida já está em movimento. Nem TV quiz ver. Estava no aguardo do dia da angioplastia que foi uma das intervenções mais preocupantes. Recebemos no final da tarde a visita dos "TRAPA MÉDICOS". Um trabalho voluntário de excepcional valor. Dois jovens fantasiados de palhaços entram no quarto com brincadeiras. A Sra. Sonia Kreibisch - também voluntária, coordena para que aqueles momentos tenham um conforto adicional para quem vive a angustia de estar internado. Me emocionei bastante e nem poderia ser diferente. Fiquei muito agradecido com o carinho e nós todos deveríamos nos envolver mais e mais com estas ações. Fique, como fiquei, pensando em todas as formas possíveis de ajudar os "TRAPA MÉDICOS", eles são daqueles remédios e dos bons, devem até operar milagres.
Entre uma e outra visita no HSI do meu cardiologista Marcos Vinicius, mais do que um amigo, conversando puxou do bolso das calças alguns retalhos de papel com bilhetes, desamassou, desenrolou e passou os olhos no que estava provavelmente escrito. Minha emoção foi ao extremo, com saudade de meu pai. Gesto semelhante ele fazia, numa verdadeira salada de assuntos, organizado a sua maneira. Lá eram temas domésticos e do comércio. Imagino coisas como "trazer cenoura" ou "orientar pedreiro" ou "falar com fulano" ou "ligar para Curitiba"... era a maneira dele orientar suas tarefas diárias.