Vida longa ao reino da Valáquia
Conheça o reino que não conhece crise econômica e todos os súditos são bem humorados e felizes. Parece conto de fadas. No coração da Europa, um reino prospera, não conhece crise econômica e todos os súditos são bem humorados e felizes. Esse reino existe, quer dizer, de brincadeirinha. Para explicar essa história, os repórteres do Jornal Hoje viajaram para uma província de mentira no interior da República Tcheca. É preciso andar muito para chegar à Valáquia, uma província da República Tcheca do tamanho do Estado de Sergipe. É um lugar rico em cultura e em criatividade. Tudo no lugar parece irreal. E é mesmo. Trata-se de um reino de fantasia, uma grande brincadeira que se tornou coisa séria. Há um castelo do século 13 abandonado lá no alto. Embaixo está a cidadezinha, também medieval, cercada de vilarejos com prédios não menos históricos. Esse era o cenário de uma região pobre e praticamente esquecida no sudeste da República Tcheca. Até que um fotógrafo local decidiu reunir alguns amigos para propor uma ideia: a criação de um reino! Foi uma grande jogada publicitária. Nascia uma das mais bem sucedidas atrações turísticas do leste europeu: o Reino da Valáquia. O pai da ideia é hoje o ''ministro das relações exteriores'' do reino: Tomás Harabis. O primeiro grande desafio foi escolher o soberano. Guerreiros de todo o reino travaram uma disputa teatral para decidir quem seria o rei. Os valentes candidatos lutaram pela coroa. Tomás inventou também um modo de tornar todo e qualquer visitante um valaquiano. O passaporte custa o equivalente a R$ 20 e quem quiser, pode adquirir o seu. Com a documentação em dia, é hora de cumprir outro ritual: receber a ''bênção'' do rei. O castelo fica a menos de dez quilômetros do ''ministério das relações exteriores''. Mas para parecer que o reino é grande, a viagem é de avião. Com o passaporte na mão, só falta o reconhecimento do rei da Valáquia. Ele não fala uma palavra em inglês. O repórter também não pronuncia nada em tcheco. Mas não é difícil entender a brincadeira. Agora, ele é um cidadão da Valáquia, um verdadeiro valaquiano. Na sala do trono, ele faz uma surpresa. Havia um passaporte para Pelé. Ele falou que era um presente de um rei pra outro rei. No caso, o rei do futebol, o rei Pelé. Em São Paulo, o reio Pelé recebeu o passaporte valaquiano. “É um dia que me deixa muito feliz porque eu sou um cidadão valaquiano”, disse. Os valaquianos prometem uma festa para o rei que virou súdito, mas sem perder a majestade.- fonte Rede Globo Jornal Hoje 21.11.2009
Conheça o reino que não conhece crise econômica e todos os súditos são bem humorados e felizes. Parece conto de fadas. No coração da Europa, um reino prospera, não conhece crise econômica e todos os súditos são bem humorados e felizes. Esse reino existe, quer dizer, de brincadeirinha. Para explicar essa história, os repórteres do Jornal Hoje viajaram para uma província de mentira no interior da República Tcheca. É preciso andar muito para chegar à Valáquia, uma província da República Tcheca do tamanho do Estado de Sergipe. É um lugar rico em cultura e em criatividade. Tudo no lugar parece irreal. E é mesmo. Trata-se de um reino de fantasia, uma grande brincadeira que se tornou coisa séria. Há um castelo do século 13 abandonado lá no alto. Embaixo está a cidadezinha, também medieval, cercada de vilarejos com prédios não menos históricos. Esse era o cenário de uma região pobre e praticamente esquecida no sudeste da República Tcheca. Até que um fotógrafo local decidiu reunir alguns amigos para propor uma ideia: a criação de um reino! Foi uma grande jogada publicitária. Nascia uma das mais bem sucedidas atrações turísticas do leste europeu: o Reino da Valáquia. O pai da ideia é hoje o ''ministro das relações exteriores'' do reino: Tomás Harabis. O primeiro grande desafio foi escolher o soberano. Guerreiros de todo o reino travaram uma disputa teatral para decidir quem seria o rei. Os valentes candidatos lutaram pela coroa. Tomás inventou também um modo de tornar todo e qualquer visitante um valaquiano. O passaporte custa o equivalente a R$ 20 e quem quiser, pode adquirir o seu. Com a documentação em dia, é hora de cumprir outro ritual: receber a ''bênção'' do rei. O castelo fica a menos de dez quilômetros do ''ministério das relações exteriores''. Mas para parecer que o reino é grande, a viagem é de avião. Com o passaporte na mão, só falta o reconhecimento do rei da Valáquia. Ele não fala uma palavra em inglês. O repórter também não pronuncia nada em tcheco. Mas não é difícil entender a brincadeira. Agora, ele é um cidadão da Valáquia, um verdadeiro valaquiano. Na sala do trono, ele faz uma surpresa. Havia um passaporte para Pelé. Ele falou que era um presente de um rei pra outro rei. No caso, o rei do futebol, o rei Pelé. Em São Paulo, o reio Pelé recebeu o passaporte valaquiano. “É um dia que me deixa muito feliz porque eu sou um cidadão valaquiano”, disse. Os valaquianos prometem uma festa para o rei que virou súdito, mas sem perder a majestade.- fonte Rede Globo Jornal Hoje 21.11.2009