Pesquisas mostram que a amizade
turbina carreiras, melhora a saúde
e até prolonga a vida
Um dos maiores levantamentos já feitos sobre o efeito das amizades na vida prática é do pesquisador americano Tom Rath, coordenador de pesquisas da Gallup Organization, um dos maiores institutos de pesquisas do mundo. Rath se valeu de parte do banco de dados da instituição – foram cerca de 9 milhões de entrevistas feitas em 114 países – para identificar a relação entre amizade e satisfação profissional. O resultado está no livro O Poder da Amizade, lançado no fim do mês passado no Brasil pela Editora Sextante. Segundo ele, quem tem um grande amigo no trabalho é sete vezes mais produtivo, mais criativo e mais engajado nas propostas da empresa do que aquele funcionário que não consegue se relacionar com os colegas. Quem tem três bons amigos apresenta 88% de chance de ser mais feliz na vida pessoal do que o sujeito isolado ou tímido. Só o fato de ter amizades sólidas com os colegas de escritório aumenta em 50% a satisfação do empregado.
A maioria das pessoas passa no trabalho 70% do tempo em que estão acordadas. Quem trabalha fora costuma conviver mais com os colegas e com o chefe do que com a própria família. Portanto, ter alguém com quem conversar, trocar confidências, pedir conselhos ou mesmo partilhar um olhar de cumplicidade faz toda a diferença. "Um amigo verdadeiro faz do trabalho um lugar muito mais tolerável", disse Rath a VEJA. Amigos têm a capacidade de inspirar e instigar o outro, seja para desenvolver talentos pessoais seja para fazê-los perceber as próprias habilidades. Estudos relevantes mostram que o chamado "efeito bebedouro", o ato de trocar opiniões com o colega fora da sala, é um grande manancial de idéias. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em um estudo com engenheiros, descobriram que 80% das novas sugestões são resultado de um contato ao vivo. A situação oposta tem efeitos negativos. A chance de quem não tem amigos no escritório se empenhar em um projeto é de uma em doze.
FONTE - http://www.fameg.edu.br/page.php?cod_pagina=719
Daniela Pinheiro (Revista Veja - Edição 1988 - 27 de dezembro de 2006)
Um dos maiores levantamentos já feitos sobre o efeito das amizades na vida prática é do pesquisador americano Tom Rath, coordenador de pesquisas da Gallup Organization, um dos maiores institutos de pesquisas do mundo. Rath se valeu de parte do banco de dados da instituição – foram cerca de 9 milhões de entrevistas feitas em 114 países – para identificar a relação entre amizade e satisfação profissional. O resultado está no livro O Poder da Amizade, lançado no fim do mês passado no Brasil pela Editora Sextante. Segundo ele, quem tem um grande amigo no trabalho é sete vezes mais produtivo, mais criativo e mais engajado nas propostas da empresa do que aquele funcionário que não consegue se relacionar com os colegas. Quem tem três bons amigos apresenta 88% de chance de ser mais feliz na vida pessoal do que o sujeito isolado ou tímido. Só o fato de ter amizades sólidas com os colegas de escritório aumenta em 50% a satisfação do empregado.
A maioria das pessoas passa no trabalho 70% do tempo em que estão acordadas. Quem trabalha fora costuma conviver mais com os colegas e com o chefe do que com a própria família. Portanto, ter alguém com quem conversar, trocar confidências, pedir conselhos ou mesmo partilhar um olhar de cumplicidade faz toda a diferença. "Um amigo verdadeiro faz do trabalho um lugar muito mais tolerável", disse Rath a VEJA. Amigos têm a capacidade de inspirar e instigar o outro, seja para desenvolver talentos pessoais seja para fazê-los perceber as próprias habilidades. Estudos relevantes mostram que o chamado "efeito bebedouro", o ato de trocar opiniões com o colega fora da sala, é um grande manancial de idéias. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em um estudo com engenheiros, descobriram que 80% das novas sugestões são resultado de um contato ao vivo. A situação oposta tem efeitos negativos. A chance de quem não tem amigos no escritório se empenhar em um projeto é de uma em doze.
FONTE - http://www.fameg.edu.br/page.php?cod_pagina=719
Daniela Pinheiro (Revista Veja - Edição 1988 - 27 de dezembro de 2006)