terça-feira, 12 de novembro de 2019
Ata de 12 de Novembro de 2019
Ata do CLUBINHO do dia 12 de Novembro de 2019 em Blumenau realizado pelo Quico - Gilson Soutinho - na reunião e jantar que aconteceu na Catedral da pizza. Ali no trevo que une a Coronel Feddersen, com a Rua Bahia e a Rua São Paulo. Esquina com a rua das Bombas Hoh. O cardápio excelente em pizza e lasanhas. Garçonetes e recepcionistas cheirosas e bonitas. Iniciamos pelo futebol, com a torcida do Internacional que simplesmente fez silêncio no campo. A diretoria ameaçou que não vai mais guardar instrumentos e bandeiras se a torcida não fizer barulho. O Cabeça falou do enorme porto que o Nunes está lançando em Barra Sul (perto de Araquari e São Chico). Enorme e completo. Um empreendimento maior da América Latina. 25 milhões de metros quadrados. Uma cidade. Grande também foi os comentários da liberdade aos presos e o tal de "lula" e suas lambanças. O Evo Morales e a escapada para o México. O país líder no narcotráfico no Mundo. Internacionalmente continuamos falando dos argentinos e que eles arrumaram para a cabeça. E voltamos para falar que o pastel de bacalhau e o sanduíche de mortadela no mercado público de São Paulo ainda é o máximo. E que fazer compras na 25 de março é a loucura de sempre. Avaliamos a briga no programa Pânico da Band e da classe da Renata Fan também na Band esportes às 11 horas. Um bolão. Já a Globo ninguém mais assiste. O programa Zorra Total - com a imitação do Bolsonaro - tem sido certamente irritante ao governo. Quem criou o sistema de programação - em cima de pesquisas - foi o bruxo Homero Sanches, um panamenho, que sabia tudo em audiência - conta o Pfau com quase vinte anos de filiada a Rede Globo. O Zé acha que o Globo já deveria estar reagindo contra as pedradas que tem levado. Competência em todos os sentidos para reagir - ela tem. Sobre a apresentadora Glória Maria, ela conta que conheceu o Roberto Marinho nos corredores da emissora - quando foi para a entrevista de emprego. Contou o entrevistador que o Dr. Roberto, depois de cumprimenta-la foi na sua sala e teria dito "contrate pois negrinha de canela fina é gente muito boa". Aliás o plantel e a seleção de apresentadores e apresentadoras tem sido um show a parte da emissora. E entramos para o Exército. Que o presidente não é aposentado, pediu demissão do Exército. Que depois de 64 muitos militares ficaram desiludidos com o que estava acontecendo e deixaram o exército. Só parentes dos Mesquitas, três. E daí rolou algumas historinhas que não estão nos livros. De golpe militar - conta o Daniel - que o avô foi cônsul no Paraguai. A mãe do Daniel contava que estavam no palácio em Asuncion, num jantar numa mesa gigante, quando na sobremesa, o presidente levantou para fazer um saudação. As portas do palácio se abriram e entrou soldados e oficiais graduados - militares num golpe de estado. Retiraram os visitantes e homenageados, e começou um tiroteio. A avó do Daniel, com seus cinco filhos, entre eles - a menina mãe dele - que se esconderam embaixo de uma cama. Outro vô da mãe do Daniel foi funcionário do Banco da Província e tinha uma caligrafia excepcional. Desenhava os convites dos eventos da cidade. Da avó do pai dos Mesquitas, nascida no Paraguai, foi viver na região sul da Bahia e viveu numa região de coronéis e contava histórias de crimes bárbaros. Que o marido foi atingido num ataque, sendo esfaqueado na garganta e espetado no chão. Não se morreu todo - porque a lâmina da faca não atingiu nenhuma veia. Escapou da luta pedindo para ela chorar bastante - para encenar que ele estaria morto. E escapou. Já o João Medeiros, farmacêutico - bisavô e pai do Cassio - tinha muitas fórmulas medicinais. Tinha um código com o médico da cidade, que eles doavam o serviço e remédios de quem não tinha dinheiro. entre as receitas uma de envelhecimento de cachaça. Ele deve ter vendido para Luiz Alves. kkkk O Cassio era dono de rádio - PRC4 - a quarta emissora no Brasil (depois Rádio Clube de Blumenau) e criou o Pudim Medeiros. No Jornal o Cassio tinha uma coluna com o pseudônimo de "Pacífico Armando Guerra" - o "antagonista" da época, certamente. Não sabemos como fomos parar no "gumex" no cabelo. O Quico diz que o Voia (apelido do avô Soutinho) tinha a fórmula do gumex, numa garrafa vermelha. Já os cinco garotos da família Siqueira (Cabeça) vieram numa F100 amarela, cabine de aço, de Porto Alegre à Blumenau. O cabelo dos meninos era raspado apenas com um topete na parte central superior e dura de gumex. Já que era cabelo o assunto, fomos para os barbeiros, com o Daniel visitando o velho barbeiro da época de guri. Ainda estava ele trabalhando e fazendo barba afiando a navalha na tira de couro. Hoje é tudo agendado e se usa até transferidor para colocar o corte exatamente igual nos dois lados da face. CLUBINHO também é histórias antigas. Do fundo do baú. Se fomos todos pois era noite de chuva, tipo chove e não molha.