sábado, 21 de novembro de 2020
Dr. Adilson na pandemia
Do alto dos quase 72 anos... 41 como Médico... é triste ter que concordar com o que a colega publicou:
Eu entrei na faculdade de medicina em 1992. Na época, quase não se via esquerdopatas no curso. E isso era o padrão em qualquer lugar no país.
Tinha sempre um ou outro vagabundo querendo ter o título de médico. Esses vc via logo de cara. Viviam nos DCEs sem fazer porra nenhuma e a maioria se enveredava para a área de medicina sanitária.
Fui fazer minha residência em SP. Foram 3 especializações de 2 anos cada uma. Só lembro de haver um esquerdista na residência de clínica médica, onde éramos mais de 40. Inclusive esse cara foi até expulso por total incompatibilidade com a ética médica ( naquela época os maus profissionais eram expulsos, muito diferente de hoje)
A grande maioria dos médicos da minha geração ou eram de direita ou eram alienados politicamente. Muitos votaram no psicopata de 9 dedos por terem sido seduzidos pelo discurso de justiça social mas se arrependeram, pois na verdade não eram esquerdistas. Eram apenas idiotas úteis alienados.
Mas aquele tipo esquerdopata tradicional, quando aparecia, era completamente discriminado na nossa área, pois médico sempre foi o exemplo do profissional liberal e que detestava o estado mandando nas suas vidas.
Voltei pra Salvador e comecei a trabalhar com residentes. Não lembro de nenhum esquerdista passando por mim nos primeiros 8 a 10 anos. Passaram por mim turmas de excelentes residentes de cardiologia e clínica médica e sei que fiz parte da formação de pessoas do mais alto nível técnico e ético. E eu jogava pesado com eles. Na verdade eu só faltava bater mesmo. Eles tinham mais medo de fazer merda por minha causa do que até de receber processos. E eu sempre dizia “ eu maltrato vcs porque eu gosto, porque se eu não gostasse eu daria a mais completa indiferença “ E quanto mais eu maltratava, mais eles gostavam de mim porque o que eles queriam era aprender e isso eu fazia. Esquerdista nem se criava.
Pois bem, de uns 5 anos pra cá, com sensível piora dos ultimos 3 anos, tenho visto uma mudança absurda do perfil do médico que entra na residência. Basta eu dizer que no ano passado, das 16 vagas de residência de cardiologia num determinado hospital, apenas 4 ficaram. Sabem por quê? Porque eles não aceitavam ter que dar plantão final de semana e nem à noite. Queriam apenas privilégios. Então abandonaram. Surreal. Eu vim de uma geração que nem sabia que existia carga horária máxima de residência. Eu achava que era infinita. Só vim descobrir quando eu já era gente.
Hoje, eu vejo residente abandonando procedimento no meio porque deu 5 horas da tarde e já está na hora dele ir embora. É inacreditável mas eu vejo isso. E ai de vc que diga alguma coisa! Vem Coreme, MEC , polícia e o escambau. A moda agora é ver residente processando preceptor com as queixas mais idiotas do mundo.
Uma vez eu disse a uma que se fosse pra ela chegar 10 horas da manhã nem precisava mais vir. Só faltei levar chibatada de toda a diretoria e coordenação porque ela foi chorar dizendo que estava sendo perseguida. Essa garota se formou e é o maior perigo para a sociedade.
Vamos juntar os pontos. Dos 5 anos pra cá é nítido, além da mudança de comportamento, um número cada vez maior de jovens médicos infectados pela praga esquerdista. Esse ano, temos 14 residentes. 2 são de direita. O resto é esquerda com direito a discursos feministas elouquentes. Eu abandonei de mão.
Nesta pandemia eu trabalhei em hospitais de campanha e me deparei com muitos recém formados. Eu fiquei impressionada com a quantidade de mente impregnada pelos discursos da esquerda. Nunca vi tanta gente dissimulada e incompetente. Eu dizia para alguns coordenadores : a velha guarda raiz que já está com a vida ganha e já tem seu espaço está aqui mostrando serviço e dando sangue. Os novos, que precisam mostrar dedicação para ganhar espaço e indicação não está nem aí e veio apenas pela grana. Foda.
“Ain, mas vc está em Salvador, a capital comunista do Brasil. É por isso a sua sensação ”, me dizem os tapadores de sol com a peneira.
Não caro iludido! A esquerda invadiu o último reduto acadêmico: a faculdade de medicina. Isso está ocorrendo no país inteiro. Temos uma geração nova se formando muito mais desequilibrada e perigosa que as gerações esquerdistas anteriores. E é notória a associação com a falta de ética, postura e dedicação que estão vindo junto.
A esquerda está mais viva do que nunca e vem se reiventando. Ou a gente enxerga e se organiza pra lutar contra isso, ou vamos morrer gritando fraude.
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Que relato, Manuela Correia, parabéns pela sua coragem em plena geração de ratos e de dissimulados.