sexta-feira, 31 de julho de 2020

Texto do Dr. Adilson na Pandemia.

RAUL BOCATO - [mailto:raulflorestal@gmail.com]Enviada: qua 7/11/07 23:17 Para: Valther Ostermann Assunto: arregaçando as mangas (santa 8/11/07) Bom dia Valther, O médico Adilson precisa ser orientado a não cometer o erro de encher as margens do rio de Ipês (Tabebuia sp), o que o rio precisa é de BIODIVERSIDADE e alimento para a fauna. Ipês são otimos para os insetos polinizadores, mas seus frutos não são comestíveis. Plantar uma espécie só é burrice e não devemos deixar isso acontecer. Se quiser, pode passar meu contato ao médico que eu o oriento. AttRaul Bocato Gestor Ambiental estudante de engenharia florestal Resposta ..... Ilmo. Sr Raul Bocato Blumenau, 10 de novembro de 2007, domingo. M.D. Gestor Ambiental Estudante de Engenharia Florestal ! Uma Carta em resposta a “ARREGAÇANDO AS MANGAS NO PROJETO DOS IPÊS” Algumas Informações que considero pertinentes em resposta ao Email que o Sr.Bocato, fez em resposta à publicação na coluna do JSC de 08/11/2007 sôbre nosso sonho de plantar Ipês (Tabebuia sp) em terras ao redor das margens de Rio Itajaí Açu. O texto que meu caro jornalista Valther Tadeu Ostermann, repassou-me foi o seguinte: “Doutor Adilson, estou repassando. Bom saber que o assunto gera discussão, o que significa que tem importância. Abraço. Valther”. Agora o texto presumível escrito pelo Senhor Bocato: “ Bom dia Valther. O médico Adilson precisa ser orientado a não cometer o erro de encher as margens do rio de Ipês (Tabebuia sp), o que o rio precisa é de BIODIVERSIDADE e alimento para a fauna. Ipês são ótimos para os insetos polinizadores, mas seus frutos não são comestíveis. Plantar uma espécie só é burrice e não devemos deixar isso acontecer. Se quiser, pode passar meu contato ao médico que eu o oriento Att. RAUL BOCATO – Gestor Ambiental – estudante de engenharia florestal.” Carta Raul Bocato (resposta) Muito bom dia Adilson, Monday, November 12, 2007 9:30 AMSubject: Re: Tabebuia sp - Idéias de um Projeto ! Muito bom dia Adilson, Fico feliz em saber que pessoas como você (que não trabalha com questões ambientais) tem a preocupação de fazer algo pelo nosso ar, nossa fauna (que precisa de alimento e ainda faz seu papel na dispersão de sementes) e nossos rios.É muito difícil convencer alguém a plantar uma árvore para neutralizar suas próprias emissões de CO². Mais difícil ainda é ver alguém tomar a iniciativa de realizar um projeto de reflorestamento de matas ciliares. Espero contribuir com vosso projeto, mas devemos pensar no lado ecológico deste projeto. Que tal plantar árvores que possuem belas flores (como o IPE) na parte mais alta do bordo do rio, assim quem passa pela avenida verá essas árvores. Mais abaixo podes plantar árvores que sirvam de alimento para as aves. Lembrando que, deve-se plantar espécies que originalmente ocupavam estes locais. (isso eu posso pesquisar para ti com o maior prazer). Estou começando a produzir mudas nativas para projetos de recuperação de áreas degradadas, e se quiser posso produzir as mudas necessárias ao seu projeto. Acredito que posso te ajudar bastante. O meu trabalho de conclusão de curso na gestão ambiental foi o reflorestamento de uma área em Ribeirão Preto - SP. Se quiseres posso te enviar. Aproveito também para me desculpar por ter falado que plantar uma espécie só é "burrice", não quis te ofender, desculpe-me se o fiz. Acontece que já cansei de passar por áreas que foram "recuperadas" equando olhava o reflorestamento via de 2 ou 6 espécies plantadas numa mesma área. Só para o senhor saber, na mata atlântica encontra-se mais de 400 espécies por hectare (10.000m²).Não existe maneira de recuperar uma área que a natureza demorou milhares de anos para deixar daquele jeito, mas podemos ajudar diversificando o plantio e se possível, plantar árvores raras e ameaçadas de extinção. Gostaria de conversar pessoalmente com você algum dia. Deixo meu contato para futuras consultas. PARABÉNS PELA SUA INICIATIVA Att Raul Bocato Prezado Senhor Raul Bocato ! Sem menosprezo à sua ‘ASSESSORIA” de “GESTOR”, como lhe repassei no email anterior, Já havíamos formalizado um contato com a Instituição de Meio Ambiente de Blumenau (FAEMA) na busca de conhecimentos. Tudo nasceu de um grupo de amigos, “terça-feirinos”...que nos reunimos todas às terças-feiras há 29 anos. Chama-se Sociedade Amigos Clubinho, coisas de blumenauenses nativos e adotados(sou Lageano- Boi de Botas) tão peculiar a nossa Blumenau e que hoje chamam de Stammtisch ! Temos reuniões, atas, registros etc etc ao longo destes anos de fraterna amizade. Lá, no meio de um papo, manifestei então um sonho que acalentava. Apaixonado pela cor dos Ipês....expus humildemente a idéia. Nem todos concordaram. Recebi o apoio de apenas um Amigo publicitário, humanista, Blumenauense apaixonado por sua terra. José Geraldo Reis Pfau, artista nato, quando houver tempo para o Sr Bocato, recomendo visitar o site do http://www.artepfau.com.br/ . O “cara” é simplesmente deslumbrado por fabricar motos com peças de relógio. Não é que o site dele, hoje é visitado por interessados no hobby, de várias partes do mundo? Pois foi o Zé Pfau, que “topou a parada !”. Arregaçando as mangas, redigiu uma MINUTA DE PROJETO, e lá fomos nós com nossa “BURRICE”, entregar para a FAEMA, nossa minuta solicitando apoio instrucional ( DE “INSTRUÇÃO”) . Sabe ? Fomos muito bem recebidos, pela profissional Sra Mábeli Espíndola, num papo descontraído, ela nos recebeu, falamos sobre nossas idéias, visitamos o Museu Fritz Muller, (eu já o conhecia acompanhando uns amigos da Suécia, botânicos amadores,( não estudaram Engenharia Florestal- por 3 vezes) mas sempre é bom rever e apreciar as espécies de insetos e mostruários de fauna e acredite até alguma coisa de botânica, graças ao nosso Fritz Muller, nosso “Príncipe dos Observadores”...não foi assim que o Darwin o chamou ? Caro Sr Bocato, já leu o livro do “médico” blumenauense César Zillig, das cartas trocadas entre Fritz Muller e Charles Darwin? Provavelmente que sim...embora tenha sido escrita por médico, tem seguramente um crédito...imagine ...ele é meu colega ! Aliás...um dedicado amante da Natureza e escritor ! (Outro médico aqui que se destaca como amante da natureza e cientista...Dr Carlos Coffergé...visite o museu dele..de quiser e puder !)Lá pelos anos 70 eu ainda, jovem, cursando a faculdade de Medicina, na Universidade Federal do Paraná – Curitiba PR. Havia uma disciplina, a Patologia Clínica, que era dirigida pelo então catedrático Dr Anchises, desculpe não lembro o sobrenome e me perdoe o saudosismo. No meio das aulas de observação em microscópios, onde analisávamos as lâminas com patologias,(doenças que acometiam os pacientes internados) lâminas feitas no próprio Hospital de Clínicas, (são 14 andares de Hospital com diferentes Disciplinas), se um dia puder visitar...visite! Lá não ensina engenharia florestal, mas ensinam sobre doenças que acometem trabalhadores de várias áreas, inclusive reflorestadores, lenhadores, agricultores..muito diversificado...coisa de Hospital de CLÍNICAS ! Desculpe...o devaneio...volto ao Prof. Anchises...ele dizia...”Meus filhos...nunca sejam aquele tipo de médico que apenas lê sobre Medicina...procurem ler também sobre outros assuntos..e principalmente biografias de Grandes Homens...Vultos da História...vocês verão que nada somos e nada sabemos...os grandes empreendedores da humanidade, na grande maioria das vezes...não têm diploma universitário”..ufa, isso foi há quase 40 anos...que lindo, não?Caro Sr Bocato, não sei sua idade, desculpe-me, ano que vem serei do clube dos “sexagenários”..60 anos...olha eu tenho me esforçado...mas sabe...minha “BURRICE”... me constrange ainda...a cor prateada das “geadas” de inverno no cabelo, com o passar dos anos, 30 anos como médico, ajudando a nascer aslgumas centenas de bebês(Curitiba, Salvador BA e Blumenau) ...esta marca foi comemorada em 1998 na Igreja Matriz São Paulo Apóstolo.(Pfau.e os amigos suecos foram prestigiar)de Blumenau, com uma bela missa e familiares de uns poucos dos que ajudamos a nascer e que conseguimos reunir naquele sábado memorável. Não considere um grande “feito”, foi trabalho do dia-à-dia. Mas “dá-me” um orgulho enorme...sabe...sair de Lages, com 17 anos, filho de lavrador,(meu avô tinha um pequeno sítio) próximo a São Joaquim. Minha mãe era “NORMALISTA”, assim se dizia das professoras que ensinavam tendo apenas o chamado Curso Normal, era o equivalente ao ginásio nos “meus tempos”, acho que hoje se diz ..cursou até a 8a série...é isso ? Pois bem, ela dava aulas em escolinhas primárias mistas, onde tem alunos de primeira, segunda, terceira, quarta série....etc ..todos na mesma sala. Lá no sítio, nas férias escolares, plantei milho, feijão, batata, aveia e hortigranjeiros (couve,ervilha,alface,cebolinha) na “roça” que nos ajudavam no sustento. Sabe..ainda hoje sei passar “uma lima na enxada para deixá-la afiada ...boa de corte” e “farquejar” um cabo de machado se precisar...o Senhor Bocato acredita ? Olha...uma madeira “boa” para fazer “fuero”...aquele pau que a gente instala de forma vertical nos “carros-de-boi”...é o CAMBUIM, na sua escola deve ser chamada de Myrcia selloi (spreng.) N.Silveira... se não estou enganado...que madeira fabulosa para ferramentas...por falar naquele sítio...lá por perto, ali pelas bandas de Urubici...ali num lugarejo chamado Vacas Gordas...eu tinha um tio-avô de nome José Farias, O tio Zéca Farias...tinha uma pequena propriedade de terras e era comerciante de beira-de-estrada, tinha uma “venda”..pequeno armazém. Apaixonado por araucárias...desde menino...fazia as mudas de pinheiro (Araucária angustifólia (Bertol Kuntze). Sr Bocato...o Senhor não vai me acreditar...ele plantou milhares de pinheiros, o sítio nem é tão grande, mas não quero lhe mentir, ele conseguiu sucesso no plantio de uns 1.000 exemplares (será que estou exagerando?) que hoje enfeitam aquelas terras. Uma coisa “engraçada”, foi quando o Tio Zéca, precisou de fazer um “coxo”...espécie de recipiente em forma de “gamela” para colocar sal para o gado....gado vacum (bois, vacas etc). O que fez ele ? Cortou um pinheiro para fazer o “coxo”...coisa recente de uns 8 anos atrás...sabe que o aconteceu ? Algum vizinho “tinhoso”, acho que de inveja ou preguiça...avisou o órgão florestal fiscalizador.. e lá veio o “dr.” Eng. Florestal” “multar”....”Tio Zéca” dizia: “engraçado para fazer mudas, plantar, cuidar, preservar até a fase adulta, nunca me apareceu “dr” aqui “pra ajudar”...agora veio aqui me multar...passei a mão na espingarda chumbeira e corri com o “dr” daqui...e dava deliciosas “gaitadas” gargalhadas ....não é para rir ? Mas Sr Bocato...voltando, a minha história pessoal, fui para Minas Gerais com 17 anos, por lá, (Três Corações- MG) terra do Pelé, meu contato com a natureza foi de acampamentos militares e manobras, mas sempre dava um jeitinho de observar as plantas, os bichos, os pássaros e traçar uma linha de observação comparativa com com a flora e fauna dos meus pagos de Lages e São Joaquim. Os pássaros, os nomes populares e cantos tenho-os frescos na memória.(Vaidade de Lageano – Boi de Botas). Quando meus amigos botânicos e ornitólogos amadores da Suécia têm-me visitado, temos percorrido os caminhos da Serra do Rio do Rastro e Serra Geral como a dos Aparados da Serra, visitando parques como o Itaimbezinho e outros tantos...ali perto de Cambará do Sul, no Cânion do Guará tem uma espécie de orquídea, minúscula, nata, lindíssima...lógico não é páreo para a Laella purpurata....mas me impressionou. Sabe por 18 meses fiquei morando numa ilha no Pantanal Matogrossense...à beira do Rio Paraguai. Era radiotelegrafista militar do Exército Brasileiro, Terceiro Sargento, tinha então 18 anos. Com os 10 soldados e seus familiares que cuidavam do Posto Militar do Destacamento de Bela Vista do Norte –2. Batalhão de Fronteiras,Município de São Luiz de Cáceres MT, ensinando ao pantaneiro (soldados natos daquela região) a plantarem “cebolinha, alface, couve”..verduras que não são muito peculiares por lá...pois só plantavam mandioca ! Fui feliz, logo,logo...tinha minhas verduras no almoço. Nossa casa era de “barro batido” com troncos de Acuri Scheelea phalerata(Mart.ex Spreng.) Burret. A cobertura ...o “telhado” era feito das folhas do Acuri, palmeira frondosa. Seus frutos são conhecidos como “chicletes de Cacerense”..(morador de Cáceres- MT), porque lembram o nosso “butiá” aqui do Sul (Butiá eriospatha) (Mart. Ex Drude) Becc, a polpa suculenta e a gente adorava “mascar”. A casa rudimentar, única benfeitoria eram as telas nas janelas por causa dos mosquitos...no pantanal..infestam e para dormir a noite, só com telas nos “ranchos”...mas foram 18 meses maravilhosos. Lá tive mais contato com a Acácia (Acacia adstringens Mart.) Stryphodendron Adstringens (Mart.) Coville , pois tinha um vaqueiro, morador na sede da Fazenda que ficava naquela remota ilha no pantanal, é fronteira com a Bolívia, que me ensinou a “curtir cordas de couro” com o tanino extraído da casca. Ainda hoje tenho comigo uma “bainha” de couro artesanal que “curti” o couro e fiz para minha faca de caça que usava na cintura. Sabe Sr. Bocato, na minha idade e na minha “burrice”...acho que é coisa de velho “rabujento” tenho um ciúme danado de minhas coisas...! Sr Bocato, já deve ter visitado Gramado no RS e região...lembra daquela estrada em cujas bordas o pessoal só plantou hortênsias..cadê os frutos para a fauna? Numa viagem ao Japão, vi a florada das cerejeiras...Sr Bocato, que coisa linda...já foi o Sr. passear ali em Curitibanos visitar as cerejeiras plantadas na colônia japonesa, durante a florada?...Ah ! Sr Bocato....é sublime! Certa feita...não me julgue “fanfarrão”, Lageano assim como esta pessoa que lhe escreve, nós somos “metidos de nascença”...e eu, minha esposa Ione, minha irmã Cleusa e meu falecido pai Edison, estávamos em Sidney (Austrália), eu fui contemplado com um prêmio, e pude ir até lá num congresso médico(Medicina do Trabalho) do Sidney Ópera House. Pois lá travei amizade com um casal de Engenheiros da Suécia, que são radioamadores, como hobby (é o meu também..lembra que lhe contei que fui radiotelegrafista..pois uso código Morse até hoje em meus contatos) Os suecos, Bjoern e Margareta Merseburg, como todo sueco, são apaixonados pela natureza e desde 1987, mantivemos esta amizade e em 1995, vieram no seu barco (pequeno veleiro de 21 pés – construído por eles) para nos visitarem e retornam agora de avião, volta e meia estão por aqui. Advinha o hobby extra ? “botânicos amadores e ornitólogos amadores” ...na colheita de herbáriuns simples em pequenos livros, fizemos algumas coletas...não se preocupe, nenhum exemplar que não estivesse catalogado e se possível, a folha seca, para não desfigurar o “meio ambiente” ! Hoje estão aposentados aí pela casa do 74 e 76 anos...acho que não vai dar para multá-los...pois o Estatuto dos Idosos deverá dar certa guarida, mesmo sendo estrangeiros...! Talvez dê algum “chiaço”..de alguma ONG ...mas isso a gente tira de letra ! O que acha o Senhor ? Esqueci de contar, ganhei deles um binóculo para olhar os pássaros...maravilha, nas tardes de minha casa, tenho apreciado no quintal os sabiás, tico-ticos, canários, João de barro...”curruíras” que aqui em Blumenau chamam de “currèquinha”...não gosto deste nome...prefiro “curruíra”...o Senhor precisa ver as pitangas (Eugenia uniflora L.), a jaboticabeira (Myrciaria caulifora (Mart.) O. Berg e o araçá(Psidium cattleianum Sabine) que eu e minha esposa Ione plantamos...coisa linda...faz menos de 1 ano e já estão produzindo...a passarinhada tem feito festa...lindo...lindo! Certa feita...eu era Capitão Médico do Exército Brasileiro em Blumenau no 23.BI, um comandante Blumenauense de nome Hans Hellmuth Gehard Boehme, era coronel, implicou de botar uns “anti-tanques” feitos com trilhos de trem no meio da Avenida Amazonas, para obrigar aos motoristas, a diminuírem a velocidade, ...era um negócio feio e perigoso...pois é semelhante a um “ouriço” com aqueles “espetos de ferro” trançados e que impedem os tanques de guerra a progredirem em terrenos planos...coisa de “guerra” mesmo...conseguimos convencer o “fera” a trocar os “anti-tanques”..por vasos de flores de Azaléia...ficou “lindo de morrer”...mas durou pouco, o comandante foi embora e veio outro que “mandou tirar”...como eu já tinha pedido demissão do Exército (fiquei 20 anos maravilhosos naquela organização), nem pude protestar ! Hoje com faculdade de engenharia florestal (uso assim no minúsculo porque foi como o Sr Bocato enviou no email para mim) aqui por Blumenau, os “milicos” poderiam ter uma “Gestão” melhor do meio ambiente ...ou não ? Mas voltemos aos IPÊS...no nosso papo primeiro com a FAEMA, aventou-se a possibilidade de definida as áreas degradadas das barrancas do Rio Itajaí Açu em Blumenau, através o mapeamento já existentes por foto “aerofotogramétricas”... será que é assim que se escreve, aquelas feitas por satélites...nós poderíamos “arrolar” várias instituições no nosso projeto, inclusive quem sabe, se possível, em contato com as empresas que conhecemos e com os projetos divulgações futuras, envolver os Estudantes de Engenharia Florestal no “manejo” correto das mudas.nos seus estágios etc etc ...de IPÊS e outras espécies da flora que a FAEMA julgasse útil ! Aqueles estágios de futuros Engenheiros Florestais...para manejo adequado...pasme Sr Bocatto, tudo isso foi tratado lá....preliminarmente na minuta do Projeto que está em andamento...não se alvore ..! Não sei se conseguiremos tanto...mas tudo isso meu Amigo Pfau colocou na minuta do Projeto....mas o Senhor Bocatto não precisará...ele já é “GESTOR AMBIENTAL”.Na nossa “burrice de encher o rio com uma espécie” ...no intervalo do espaçamento(100 metros...200 metros...1000 metros?) Ainda não sabemos a definição da FAEMA)mas de cada muda que plantarmos ..acho que sobrará um “espacinho” para as plantas de frutos comestíveis para a fauna,proposta pelo ilustre estudante e Gestor. Sr Bocato. Se o Senhor é estudante da FURB (Blumenau), estimo que possa ter estacionado seu carro e desfrutado às frondosas árvores ,que plantamos no estacionamento entre a escadaria da Porta principal e a Biblioteca da FURB. Nos idos de 1991 a 1994, éramos estudantes de Direito ali na FURB e por iniciativa do Grêmio Justiça Final( da minha turma de Direito) plantamos as árvores...tenho um orgulho enorme disso ! Voltando aos IPÊS, (Ipê-amarelo,Ipê-amarelo-cascudo,ipê-amarelo-da-casca-lisa,Ipê-amarelo-da-serra,ipê-amarelo-do-cerrado, ipê-amarelo-paulista, ipê-batata, ipê´bóia,ipê-branco,ipé-branco, ipê-branco-do-brejo, ipê branco do serrado, ipê-cabeludo, ipê-cascudo,ipê-cavatã,ipê-claro, DESCULPE...tenho aqui 42 catalogados...o Sr poderá se aborrecer comigo com tantas citações ! Não é meu objetivo ! Quero também falar do IPÊ ROXO, rosa, e resistente...a árvore SÍMBOLO DE BLUMENAU. Tabebuia heptaphylla, Tabebuia havellanedae, Tabebuia impetiginosa, são alguns de seus nomes científicos. Na floração, sua copa fica tomada por buquês de rosa-intenso, violáceo – em alguns lugares do nosso Brasil é chamada de Ipê-rosa . É uma árvore longeva – chega a 60 anos e, seu habitat natural, no meio de florestas preservadas, existem exemplares centenários. Estima-se (Solari) que um ipê que dure em torno de 40 anos sequestre 2,29 toneladas de CO2 da atmosfera. O seqüestro de carbono é um processo altamente sofisticado que ocorre em três etapas, explica Marcos Buckridge, pesquisador do departamento de botânica do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo...não vou aqui descrever as etapas..mas olhe um dado que achei simples na minha “burrice de encher as margens do rio...” Stress com Flores...perto do INVERNO, no período entre maio e agosto, o Ipê sofre com a falta de água. E sabe Sr Bocatto ? O senhor já deve saber..desculpe...o ipê reage ao stress? Dando flores. Tanta beleza é um modo de lutar pela vida. “Ele quer iniciar o processo de produção das sementes para garantir a perpetuação da espécie”. EXPLICA HARRI LORENZI ( Sr. Bocatto...Harri Lorenzi...o Senhor deve conhecer este “ex-colono”,“botânico-autodidata”, depois Engenheiro Florestal, Mestre e Doutor...simples, simplório...de Jaraguá do Sul SC...com uma História de encher páginas e páginas de livros ...para o exemplo das biografias do meu velho Professor de Patologia. Anchises de Curitiba...diz ele ainda mais adiante...para vencer o STRESS...ele quer iniciar o processo de produção de sementes para garantir a perpetuação da espécie’. SUA FLORADA AROMÁTICA OCUPA TODA A COPA, ATRAINDO ABELHAS E BEIJA FLORES(Sr Bocatto ...Beija-flor...é FAUNA? Para se manter vivo, ele joga fora as folhas- assim evita que a própria umidade evapore- e guarda reservas de amido nas ramas. MESA DE PERIQUITOS – O IPE-Roxo nasce naturalmente no Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, em Santa Catarina, São Paulo e partes da Bahia. Na época, mais seca, abre seus buquês coloridos, e entre setembro e outubro é a vez dos frutos: vagens, de até 50 centímetros SERVEM DE BANQUETES PARA PERIQUITOS ENQUANTO VERDES. Ao secarem, partem-se e soltam as sementes, que voam com o vento e germinam em duas ou três semanas. SR BOCATO...OS FRUTOS SÃO COMESTÍVEIS POR PERIQUITOS...PERIQUITOS SÃO AVES ...SÃO FAUNA ? Se o Senhor Bocato, Estudante de Engenharia Florestal, Gestor de Ambiente ...ou desculpe...não estamos lendo os mesmos livros !!!!!! Minha “BURRICE DE ENCHER AS MARGENS DO RIO”...me recomenda a NÃO ACEITAR POR ENQUANTO A SUA OFERTA DE ORIENTAÇÃO AO MEU PROJETO.! Olha plantei duas Mudas.DE IPÊS ..chamei de “JACHIN” e “BOAZ”....CONSTITUIRÃO O PORTAL DE MEU PROJETO...Aceite TRES FRATERNOS ABRAÇOS. Sou Lageano, não uso “parabéllum” nem “prateada”...planto IPÊS sim... e meus abraços quando dou aos meus amigos é até ficar ROXO !( NO DRAMA DO AQUECIMENTO GLOBAL, O DIÓXIDO DE CARBONO É O VILÃO E A ÁRVORE A HEROÍNA. Espécies como o Ipê-roxo seqüestram o “bandido” e liberam oxigênio e ainda aliviam a poluição visual com flores, que atraem abelhas e pássaros..Iracy Paulina). Que o Grande Arquiteto do Universo o Ilumine e Guarde. Adilson Tadeu Machado – MÉDICO. 59 ANOS – BLUMENAU SC. Coisas do IPÊ !